Gangue invade sítio, mata adolescente e deixa outro ferido

Um cenário de violência e terror marcou o final da tarde deste domingo, dia 7 de abril, quando um sítio alugado em Astolfo Dutra se tornou palco de um terrível ataque armado. Um adolescente de 17 anos perdeu a vida e um jovem de 18 anos ficou gravemente ferido, enquanto outros dois homens, de 27 e 29 anos, escaparam ilesos, mas não incólumes do trauma.

De acordo com informações da Polícia Militar, todas as vítimas são oriundas da cidade de Ubá e possuem um histórico envolvimento com o submundo das drogas. A suspeita inicial aponta para um possível acerto de contas como motivação para o crime, embora os autores ainda não tenham sido identificados.

O jovem de 18 anos, atingido por cinco disparos, relatou que quatro homens encapuzados chegaram ao local em um veículo e abriram fogo contra o grupo que estava no sítio. Mesmo ferido, ele teve a presença de espírito para buscar ajuda com um amigo, que o levou até o Hospital de Astolfo Dutra. Posteriormente, foi transferido para o Hospital de Cataguases, onde recebeu tratamento médico.

As outras duas vítimas conseguiram escapar do local do crime, mas foram encontrados indícios de violência em suas próprias narrativas e em seu veículo. Um carregador alongado de pistola 9 mm foi descoberto no automóvel de um deles, levantando ainda mais questões sobre a natureza do ataque.

No sítio, a cena era de horror: o corpo do adolescente de 17 anos foi encontrado com múltiplas perfurações de arma de fogo, enquanto três motocicletas foram encontradas incendiadas. Cartuchos e munições espalhados pelo chão testemunhavam a intensidade do confronto armado.

A perícia técnica da Polícia Civil foi acionada para investigar o local do crime e coletar evidências que possam ajudar na identificação e captura dos criminosos. Enquanto isso, a comunidade local está chocada com a violência que irrompeu em seu meio, clamando por justiça e segurança.

O ataque brutal no sítio alugado em Astolfo Dutra serve como um lembrete sombrio dos perigos persistentes que assolam as áreas afetadas pelo crime organizado, deixando famílias enlutadas e comunidades inteiras em estado de choque.

Fonte: Guia Muriaé, com informações de Marcelo Lopes