Governo de Minas tem banco de empregos para mulheres em situação de violência doméstica
Ação busca dar independência financeira e viabilizar mudança de vida
O Governo de Minas mantém o programa Banco de Empregos – A Vez Delas, plataforma digital de oportunidades para mulheres em situação de violência doméstica e familiar no estado, promovendo o acesso ao mercado de trabalho.
O projeto conta, atualmente, com seis empresas parceiras atuantes no enfrentamento à violência contra as mulheres e que oferecem vagas para mudar a vida dessas mulheres.
O programa foi criado a partir da Lei 23.680/2020 e lançado em dezembro de 2021, durante um evento na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). O banco on-line pode ser acessado por meio do serdh.mg.gov.br/avezdelas. No site, os equipamentos de proteção às mulheres, como Centros de Referência Especializados no Atendimento às Mulheres (Cream), Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres (Deam) e Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), podem cadastrar seus currículos.
As empresas que disponibilizam as vagas analisam os documentos e, em caso de combinação, as interessadas são convidadas para o processo de seleção.
O projeto possui alta relevância e repercussão política e social no combate e prevenção à violência contra as mulheres, tendo em vista que muitas vezes a desigualdade econômica e social enfrentada por este grupo, especialmente no tocante às dificuldades de seu acesso ao mercado formal de trabalho e à desigualdade salarial, contribui para perpetuar a dependência financeira das mulheres a seus agressores.
Apoiado na crença de que a violência contra a mulher é melhor prevenida quando uma rede institucional é formada pela mobilização de variadas ações e entidades pública e privadas, o A Vez Delas tem contado com as parcerias com a Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas (FCDL) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL BH), e seus filiados, além de órgãos públicos que compõem a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres de Minas Gerais.
Fonte: Agência Minas
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