Polícia Civil apura suposto golpe envolvendo planos de saúde em Juiz de Fora

Investigações apontam que, até o momento, a prática criminosa teria causado prejuízo de, aproximadamente, R$600 mil às vítimas. A suspeita de cometer o crime, uma mulher de 44 anos, e testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil.

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga suposto golpe – envolvendo planos de saúde -, aplicado por uma mulher, de 44 anos, suspeita de cometer o crime de estelionato, na forma de crime continuado, no município de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, pertencente ao 4º Departamento.


Conforme informações do titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, delegado Rodolfo Rolli, responsável pelas ocorrências na Zona Norte da cidade, a prática criminosa teria causado, até o momento, prejuízo de, aproximadamente, R$600 mil às vítimas que procuraram a unidade policial. Investigações apontam que ela fazia divulgações de que vendia planos de saúde e, após a procura de interessados, acabava firmando contratos com as vítimas, no entanto, posteriormente, não efetuava o pagamento de boletos dos planos.

Além disso, trabalhos investigativos apontam que supostos funcionários de uma cooperativa da cidade estariam envolvidos no esquema. “Os suspeitos serão intimados a comparecerem na delegacia”, informa, complementando que também será solicitado junto à cooperativa que um representante compareça na unidade policial. “Foi usado o nome da empresa, então entendemos que ela também seja vítima”, destaca.

A mulher já foi identificada pela Polícia Civil e prestou depoimento na terça-feira (15/3), na sede da unidade policial. “Ela confessou as práticas delituosas e alegou que está com problema psiquiátrico, apresentando uma interdição judicial”.

Depoimentos

Conforme o delegado, além da suspeita, a Polícia Civil contabiliza oitivas de dez vítimas, até o momento. “Entre as vítimas, há uma empresa. Ela chegou a oferecer o plano de saúde empresarial e o prejuízo chega a, aproximadamente, R$90 mil”, ressalta, complementando que existe o total de 52 vítimas em Juiz de Fora. “Temos também vítimas em cidades vizinhas, como Ubá e Guarani, mas também no estado do Rio de Janeiro”, diz.

O delegado Rodolfo Rolli destaca ainda que, nesses casos, é necessária a representação da vítima para apuração dos fatos, logo a Polícia Civil orienta que as vítimas procurem a delegacia, situada em Santa Terezinha.

Investigação prossegue

Segundo a autoridade policial, as apurações seguem em andamento. “Esse primeiro enquadramento feito pela Polícia Civil foi no artigo 171, do Código Penal, que seria o estelionato, na modalidade de crime continuado”, explica, complementando que, agora, a PCMG também investiga suposta participação de eventuais funcionários da cooperativa, configurando associação criminosa.

Após levantamentos e oitivas, será feito o pedido –junto à Justiça – de prisão cautelar de todos os investigados envolvidos na prática criminosa.

Fonte: PCMG

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