Polícia Ambiental flagra crimes ambientais em Italva e São Fidelis

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A Polícia Ambiental do Estado do Rio de Janeiro identificou dois crimes ambientais em um único dia, ocorrendo na região do Noroeste e Norte do estado. Esses incidentes apontam para a necessidade de se intensificar a fiscalização e proteção das áreas de preservação ambiental, especialmente nas proximidades de cursos d’água.


O primeiro caso ocorreu na cidade de Italva, onde os agentes da 3ª Unidade de Polícia Ambiental Militar (UPAM) estavam em patrulhamento e identificaram uma limpeza irregular de uma vala em uma área próxima a um curso d’água. A ação, aparentemente realizada com o uso de máquinas pesadas, provavelmente não possuía autorização nem considerou os impactos ambientais. Essa atividade irregular pode resultar em desestabilização do solo e prejudicar o ecossistema local.

A polícia destacou que a vegetação exerce um papel vital na preservação do terreno e, quando removida sem autorização, pode levar a problemas como solos encharcados. Os agentes também ouviram relatos dos moradores próximos, que confirmaram que o proprietário da área é de outra cidade, Niterói, e que a limpeza da vala não tinha a devida autorização.

O caso foi registrado na 148ª Delegacia de Polícia de Italva com base no Artigo 60 da Lei 9.605/98 em conjunto com o Artigo 4 da Lei 12.651/2012. Uma perícia será realizada na área, e a investigação do crime seguirá.

O segundo incidente aconteceu em São Fidélis, onde os policiais da 3ª UPAM responderam a uma denúncia feita à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental. Na estrada Vargem Grande, foi encontrado um curso d’água aterrado, cobrindo aproximadamente 2.000 metros quadrados, o que é considerado uma área de preservação permanente.

Embora não houvesse placas indicando venda de lotes, os agentes constataram demarcações de lotes feitas com piquetes. O responsável pela área não foi encontrado no local.

O caso foi registrado na 141ª Delegacia de Polícia de São Fidélis com base no Artigo 60 da Lei 9.605/98 em conjunto com o Artigo 4 da Lei 12.651/2012. Assim como no primeiro caso, uma perícia será realizada na área, e as investigações continuarão.

O Linha Verde do Disque Denúncia, um programa que lida com denúncias de crimes ambientais, registrou um aumento significativo no número de denúncias na região do Noroeste e Norte do Rio nos últimos anos. Em 2021, foram 310 ligações anônimas verificadas pelas autoridades competentes. No ano passado, esse número subiu para 338, e em 2023, até setembro, já totalizam 224 denúncias. Denúncias sobre crimes ambientais podem ser feitas ao Linha Verde pelos números 0300 253-1177 ou pelo WhatsApp anonimizado 021 2253-1177. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Fonte: Guia Muriaé

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