Polícia Civil apura três casos de homicídios em Juiz de Fora

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Delegado Rodrigo Rolli
A Polícia Civil de Minas Gerais esclareceu homicídios consumados, ocorridos entre julho e novembro deste ano, no município de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Diante de investigações realizadas pela Delegacia Especializada de Homicídios, três pessoas se encontram presas.

Durante coletiva de imprensa, o delegado Rodrigo Rolli falou sobre o caso ocorrido em julho, no bairro Jardim Esperança, onde a vítima, 42 anos, foi morta, e explicou sobre a apuração dos fatos. “Foi um triplo homicídio – um consumado e dois tentados – em desfavor de membros da mesma família. Eles se encontravam dentro de uma lanchonete, na manhã do dia 3 de julho, por volta das 9h, conversando com um advogado, momento em que entraram no local dois executores que efetuaram disparos em direção à vítima, que morreu, e aos demais presentes”, disse.

Ele informou que, no mesmo dia, os policiais civis realizaram trabalhos investigativos, inclusive com auxílio de imagens, que possibilitaram a identificação dos suspeitos, bem como de um terceiro indivíduo que teria participado do crime ao conduzir o veículo que teria auxiliado na fuga. “E eles foram devidamente reconhecidos”, ressaltou, complementando que também foi identificado o suspeito de ser o mandante do crime.

A motivação do crime estaria ligada ao tráfico de drogas. “Quatro suspeitos foram identificados, entre eles, três executores e um mandante, que já estão com prisões preventivas decretadas pela Vara do Tribunal do Júri. Mandados já foram cumpridos em desfavor de três deles e um indivíduo se encontra foragido”, contou, explicando que apurações indicam que um dos investigados presos, de 30 anos, já seria alvo de outras investigações na delegacia. “Era o número um de procurados por parte desta Especializada, pois é suspeito de ser o autor de quatro homicídios ocorridos neste ano. Três desses casos, inclusive, já foram finalizados e há pedidos de prisão em desfavor dele. Ele seria responsável por quase 10% dos homicídios consumados ocorridos na cidade neste ano”, informou.

Além disso, a PCMG também identificou o suspeito de ter cometido o homicídio consumado que aconteceu no Bairro Nossa Senhora Aparecida, no dia 22 de outubro. Na ocasião, um jovem de 21 anos teria executado um homem de 42 anos, com um disparo de arma de fogo na cabeça, na frente dos filhos. Ele confessou ter cometido o crime, que teria ocorrido em razão de um aparelho celular. A arma de fogo utilizada no homicídio também foi apreendida em um matagal pelos policiais civis da Delegacia Especializada de Homicídios.

Segundo o delegado, o jovem teria perdido o celular dele, quando estava pilotando uma motocicleta, na região. Ele chegou a refazer o trajeto para tentar achar o objeto e acabou encontrando a capa do celular na calçada da casa da vítima, que, ao ser questionada, negou estar com o aparelho, assim como seus familiares. Posteriormente, o investigado teria retornado à casa do homem de 42 anos, e indagado sobre a posse do celular. “Novamente foi negado pela vítima e por seus familiares. Ele teria retornado ao local com a arma de fogo e exigido o aparelho”, contou, explicando que a vítima chegou até a oferecer seu próprio celular para o investigado. “Testemunhas informaram que, em momento algum, a vítima tentou reagir ou agredir o autor. O inquérito policial será remetido ao Poder Judiciário na próxima semana, com o indiciamento do jovem por homicídio duplamente qualificado”, afirmou.

Também foi esclarecida a autoria do homicídio consumado que vitimou uma mulher de 33 anos, no dia 1º de novembro. Na ocasião, ela foi morta a tiros em uma cavalgada na localidade de Valadares e seu marido também foi atingido com disparo de arma de fogo. Segundo ele, investigações apontam que um suspeito de 23 anos estaria em uma festividade no Distrito de Valadares e teria efetuado os disparos em direção ao aglomerado de pessoas, atingindo as duas vítimas. “Ele se encontra foragido. O inquérito policial será remetido hoje à Justiça, solicitando a prisão preventiva desse investigado”, concluiu.

Fonte: PCMG

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