Polícia Civil divulga balanço de trabalhos realizados neste ano em Juiz de Fora

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Mais de 360 prisões realizadas por meio de flagrantes, 111 mandados de prisão cumpridos em virtude de trabalhos de investigação criminal, 22.107 registros de identidade civil emitidos, 51.275 atendimentos realizados nos postos de identificação civil, 20.925 exames de direção realizados e 5.892 exames de legislação efetuados.

Esse foi o resultado de alguns dos trabalhos desenvolvidos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) no ano de 2021, no município de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, no âmbito da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (1ª DRPC). A unidade policial pertence ao 4º Departamento de Polícia Civil, juntamente com as Delegacias Regionais em Ubá, Leopoldina, Muriaé e Viçosa.

Além desses dados, durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (8/12), também foram divulgadas outras informações acerca das atividades desenvolvidas neste ano. Participaram da entrevista coletiva o delegado regional em Juiz de Fora, Armando Avólio Neto, e os titulares das unidades policiais especializadas da 1ª DRPC, entre eles, o delegado Rafael Gomes, titular da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico; o delegado Rodrigo Rolli, titular da Delegacia Especializada de Homicídios; a delegada Alessandra Aparecida Azalim, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher; e o delegado Rogério Woyame, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos.

Também estiveram presentes no local o inspetor da 1ª Delegacia Regional em Juiz de Fora, Oliveira Ferreira dos Santos, e os inspetores das respectivas delegacias especializadas da 1ª DRPC, entre eles, Rogério Marinho Júnior, da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico; Anderson Salvador Trindade, da Delegacia Especializada de Homicídios; Marco Aurélio Santiago, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher; e Wemerson José dos Santos, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos.

Outros dados no âmbito da 1ª DRPC

De acordo com o delegado regional da 1ª DRPC em Juiz de Fora, Armando Avólio Neto, o setor de perícia criminal foi responsável pela produção de, pelo menos, 12 mil laudos periciais. “Já o setor de medicina legal foi responsável pela confecção de mais de 5 mil laudos neste ano”, disse, complementando com o balanço de atividades desenvolvidas em outro setor da unidade policial. “O setor de trânsito também realizou quatro leilões em 2021, fez 140 mil atendimentos e emitiu 78.522 documentos de Certificado de Registro de Veículo (CRV)”, informou.

Ele explicou, ainda, que a coletiva contou com a participação de representantes de delegacias que se destacaram na parte operacional, representando os demais profissionais, no entanto, esses números e outros objetivos foram alcançados em virtude também do profissionalismo e da dedicação de todos os servidores da 1ª DRPC.

Queda nos crimes violentos

Além disso, a autoridade policial ressaltou informações sobre a queda de 23% nos crimes violentos, em comparação com o último ano. “Com a redução de 26% de homicídios e 22% de roubos”.

Para o chefe do 4º Departamento em Juiz de Fora, delegado-geral Gustavo Adélio Lara Ferreira, a diminuição dos índices de criminalidade também se deve ao trabalho incessante desenvolvido pelas unidades policiais que integram a 1ª Delegacia Regional em Juiz de Fora. “Os brilhantes trabalhos de polícia judiciária desenvolvidos este ano, na cidade, com investigações e ações qualificadas, produziram resultados exitosos e de grande relevância no combate à criminalidade”, enfatizou, parabenizando o empenho das equipes de policiais civis da 1ª DRPC.

Apreensão recorde no estado

O delegado regional em Juiz de Fora também lembrou sobre duas grandes apreensões ocorridas no município, entre elas, a localização de quase nove toneladas de maconha em caminhões, em operação conjunta realizada com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no dia 19 de novembro. “Uma apreensão recorde no estado de 8,7 toneladas de maconha, totalizando, ao menos, 13 toneladas de maconha apreendidas apenas no ano de 2021”, ressalta, também incluindo dados da apreensão de, aproximadamente, quatro toneladas de drogas e armas de fogo, ocorrida em maio, em ação integrada com a PRF.

Apuração de 96% dos casos de homicídios consumados

Durante a coletiva, o titular da Delegacia Especializada de Homicídios em Juiz de Fora, Rodrigo Rolli, explicou que, no ano de 2021, até o dia 6 de dezembro, ocorreram 41 homicídios consumados e 56 tentados, na área de abrangência da delegacia especializada, que também responde pelos municípios de Chácara e de Coronel Pacheco. Em comparação com o último ano, no mesmo período, houve uma redução de 22,6% dos homicídios consumados e de 17,6% dos crimes tentados.

Segundo ele, foram esclarecidos 96% dos crimes de homicídios consumados registrados neste ano. O restante das investigações já se encontra em andamento. Além disso, noventa e seis inquéritos foram concluídos e 106 suspeitos indiciados em inquéritos policiais de homicídios. “Sessenta e três pedidos de prisões também foram solicitados pela Delegacia Especializada de Homicídios neste período de 2021”, relatou, ressaltando que também foi pedido o acautelamento de 19 adolescentes.

A autoridade policial comentou outros dados estatísticos, considerando comparações com anos anteriores. “Saímos de um patamar de 126 homicídios consumados em 2016 e hoje chegamos a 41. Uma diminuição, nos últimos cinco anos, de 67,4%”, informou, enfatizando que esse resultado é proveniente da metodologia empregada pela equipe, visando qualidade do inquérito policial e resultando em condenações, por meio do apoio do Ministério Público e da Justiça. “O homicídio em Juiz de Fora tem essa resposta efetiva, trabalhamos nesse sentido”, concluiu.

Ações para coibir o tráfico

A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, realizou 95 operações na cidade que resultaram na prisão de mais de 200 pessoas. Oitenta e cinco registros de ocorrências também foram confeccionados pela equipe de investigadores da especializada. “Este ano também demos ênfase ao enfrentamento do tráfico que estava ocorrendo nas praças da cidade. Batizamos essas operações de ‘A Praça é Nossa’, uma vez que esses logradouros públicos são locais destinados às famílias, aos idosos e à convivência das crianças”, relatou o delegado Rafael Gomes, explicando que também foi realizado o combate às drogas sintéticas. “Realizamos a prisão de todos os membros de uma organização criminosa que realizava a venda dessas drogas para alta sociedade, pessoas com maior poder aquisitivo”, contou, ressaltando que a PCMG também estourou um laboratório de drogas sintéticas. Além disso, a autoridade policial falou sobre as incinerações realizadas na cidade, entre outras ações.

Segundo o titular da unidade policial, delegado Rafael Gomes, o objetivo da delegacia é combater os grandes traficantes que atuam na cidade, mas também os pequenos. “Porque aqueles pequenos traficantes, que estão à frente do tráfico realizado no varejo, tráfico ‘formiguinha’, incomodam e muito o cidadão de bem, uma vez que esse crime gera no entorno dessas zonas outros crimes como furtos, roubos, danos, danos ao patrimônio público, crimes contra a dignidade sexual e até mesmo homicídios”, explicou.

Combate à violência contra a mulher

Durante a coletiva de imprensa, a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), delegada Alessandra Aparecida Azalim, também divulgou balanço de algumas atividades desenvolvidas na unidade. “Até a data de ontem, tivemos 700 medidas protetivas expedidas pela Polícia Civil”, ressaltou, explicando que está à frente da delegacia desde março deste ano e a unidade tem passado por uma reestruturação, uma nova metodologia no andamento dos inquéritos policiais, buscando sempre o melhor atendimento e acolhimento das mulheres vítimas de violência. “Desde março, foram 449 expedientes apartados de medidas protetivas, desde quando assumi a titularidade da unidade. Despachamos uma série de boletins de ocorrência que estavam parados”, disse, destacando que também foram instaurados, desde a inauguração da nova sede, mais de 500 inquéritos policiais, entre outras ações.

Ela também lembrou que a especializada funciona agora no segundo andar do Santa Cruz Shopping, na Rua Jarbas de Lery Santos, 1655, no Centro da cidade. “Onde nós contamos com seis salas, inclusive uma sala de atendimento e escuta especializada de crianças e adolescentes, vítimas de violência, e, principalmente, para o atendimento às vítimas de violência sexual”.

A autoridade policial informou que, com a inauguração da nova sede, novos policiais civis foram designados para trabalhar no local, inclusive a delegada Danielle Alves Ribeiro. “Também dois escrivães de polícia, que vieram de outros departamentos. E hoje contamos com seis investigadores e o apoio da Guarda Municipal de Juiz de Fora nesse enfrentamento da violência doméstica. Também temos uma funcionária da Casa da Mulher, pois existe a necessidade de mantermos o fortalecimento da rede de enfrentamento”.

Segundo ela, na última semana, foi realizado, durante cinco dias, um mutirão da Deam, visando agilizar inquéritos que investigam crimes contra a dignidade sexual, no município de Juiz de Fora. Nessa primeira fase, foram priorizados os inquéritos policiais com maior tempo de tramitação na unidade policial e a ação foi concluída com êxito. “Foi o primeiro mutirão que realizamos e com saldo positivo. Tivemos mais de 200 intimações e de 150 oitivas”, destacou. Ainda de acordo com a delegada, foi uma iniciativa proveitosa e que possibilitou a conclusão de inquéritos policiais na unidade, mas também o levantamento de informações que visam contribuir com as investigações no âmbito da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

Apuração de roubos

De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, delegado Rogério Woyame, a PCMG vem desempenhando um exitoso trabalho desde 2020. “Algumas investigações que estavam sendo realizadas no ano passado, já deram um resultado excelente em janeiro de 2021, quando, em uma operação, foram apreendidos mais de 20 quilos de pasta base de cocaína, mais de R$180 mil, diversos veículos de uma organização criminosa”, contou.

Segundo ele, a equipe da delegacia também tem feito um trabalho de rondas noturnas, com o objetivo de promover saturação de policiamento em pontos estratégicos, contribuindo para identificar suspeitos de roubos e de furtos. Os levantamentos visam auxiliar na apuração dos crimes. “Tem sido feito um trabalho completo, sabotando diretamente o roubo e todo crime que possa nos ajudar a reduzir os roubos na cidade”, explicou.

O delegado Rogério Woyame também falou sobre a apuração dos casos na unidade e a conclusão de diversos inquéritos, por meio da solução de crimes de roubos. “A quadrilha que vinha roubando joias na cidade está identificada e com pedido de prisão. Também foi desmantelada uma quadrilha que vinha praticando roubos e torturava as vítimas em residências afastadas da cidade. Era um grupo criminoso envolvido em roubos a caixas eletrônicos”, disse, complementando que a maioria dos integrantes já está presa.

No total, a Polícia Civil, por meio da especializada, apreendeu, neste ano, mais de R$300 mil em espécie, 33 veículos, um caminhão, três carretas, 14 armas, mais de 150 quilos de cocaína em pó, 30 quilos de pasta base da mesma droga e 150 quilos de skunk. “Também foram feitas duas grandes apreensões de maconha, totalizando 13,5 toneladas”, destacou, informando que essas ações são provenientes de um trabalho integrado que a Polícia Civil vem desenvolvendo com a Polícia Rodoviária Federal, desde o ano passado. “Além disso, somando todas as apreensões da delegacia, temos um prejuízo estimado para o crime organizado de mais de R$35 milhões. Todos os crimes de roubo em que ocorreram a morte da vítima ou que se atentou contra a vítima com disparo de arma de fogo, mas a vítima sobreviveu, também estão apurados”, concluiu, reforçando que todos os latrocínios estão apurados.

Ele também falou sobre outras apurações realizadas e prisões efetuadas em outros estados pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, além de ações educativas que têm sido realizadas com alguns lojistas da cidade com o intuito de coibir a receptação de celulares roubados.

Fonte: PCMG

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