Após vencer o câncer, paciente dá a luz a menina saudável em Muriaé

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O Hospital do Câncer de Muriaé da Fundação Cristiano Varella prestou hoje, dia 8 de abril, várias homenagens em lembrança ao Dia Mundial de Combate ao Câncer. Entre elas, uma a Tatiane Agostini, uma colaboradora da instituição que conheceu a outra face do câncer e se tornou paciente, vindo a vencer essa batalha e foi presenteada com um verdadeiro milagre.

Quem vê a Tatiane Agostini hoje, aos 32 anos, com seus cabelos pretos, sorriso sincero e olhos claros, não imagina a luta que ela travou há poucos anos. Tatiane é uma daquelas pessoas que conheceu os dois lados da moeda.

Em dezembro de 2011 ela se tornou técnica de enfermagem da UTI do Hospital do Câncer de Muriaé e menos de um ano depois, em novembro de 2012, ela descobriu um nódulo no peito quando, ao mover um paciente, sentiu o seio enrijecer.

Na hora ela não pensou que fosse nada demais, um nódulo de gordura ou algo do tipo, mas com o tempo, ao perceber que a rigidez não diminuía, ela ficou preocupada e pediu para que um médico que trabalhava com ela a examinasse. Infelizmente as suspeitas se concretizaram. Aos 29 anos, casada e prestes a iniciar o curso de Enfermagem, Tatiane descobriu que estava com câncer na mama esquerda. Do dia pra noite ela deixou de ser colaboradora de um Hospital do Câncer para ser paciente.

O choque inicial foi enorme, mas ela não se deixou abalar e resolveu enfrentar a doença como enfrentava todos os outros problemas da vida, com muita força e, principalmente, fé, pedindo a Deus que “se eu tinha que passar, que ele me capacitasse pra isso”, diz, e foi assim que ela começou o tratamento no início de 2013.

As bênçãos começaram com a notícia de que o tumor, apesar de já estar com 5cm, não havia se espalhado e nem estava enraizado.

Rapidamente as sessões de quimioterapia começaram a fazer efeito e seus cabelos caíram, mas os muitos amigos que ela fizera durante o tempo como colaboradora cuidaram de tudo! “Os meninos da UTI, graças a Deus, eu posso dizer que eles foram meu braço direito, esquerdo e o corpo inteiro”, diz, ao contar que eles se uniram e doaram uma peruca para ela.

Durante os cerca de seis meses de tratamento quimioterápico ela conta que não sentiu nenhum mal-estar ou alteração em sua saúde, tanto que nem desistiu do cursinho pré-vestibular e foi capaz de manter sua rotina normal, viajando e estudando.

O que a maior parte das pessoas não sabe é que os remédios aplicados na quimioterapia são muito fortes e diminuem, drasticamente, as chances da mulher engravidar e foi essa a notícia que Tatiane recebeu em uma de suas consultas. Ainda assim, ela não se deixou abalar e confiou na vontade de Deus para mais uma vez, abençoa-la e a seu marido permitindo que eles tivessem um filho.

Em julho de 2013, após a quimioterapia, ela fez a cirurgia que retirou sua mama esquerda e iniciou a Radioterapia. Tatiane foi curada.

O alívio da notícia, a gratidão a Deus e aos médicos, enfermeiros e amigos do Hospital do Câncer de Muriaé só não foi maior que uma coisa: poucos meses depois do fim do tratamento Tatiane engravidou.

Emanuelle, hoje com 11 meses, nasceu saudável, bem e até hoje amamenta no peito e brinca “eu tenho um peito só, mas o meu peito faz sucesso, porque a minha neném não larga de jeito nenhum” conta rindo.

Após o nascimento da menininha e sua recuperação, Tatiane voltou a ser colaboradora e, atualmente, trabalha no setor de Métodos Endoscópicos e Videoscópicos da Fundação. E dessa luta sobrou a experiência que a auxilia no tratamento dos pacientes e a gratidão por todas as bênçãos alcançadas.

Fonte: FCV

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