Prefeitura propõe solução para impasse em prédio da UPA em Muriaé

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A situação da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Barra tornou-se tema prioritário para a Prefeitura de Muriaé. Desde o último mês, o prefeito Grego, o secretário municipal de Saúde, Paulo César de Oliveira, e outros membros da Administração vêm participando de reuniões sobre o assunto, para que o prédio, construído há mais de cinco anos sem jamais ter entrado em funcionamento, possa finalmente abrir suas portas aos muriaeenses.

O mais recente dos três encontros já realizados até agora aconteceu na última semana, em Brasília, com a presença do secretário adjunto de Saúde de Muriaé, Wescley de Souza, e do secretário nacional de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo. “Foi um contato que nos pareceu bastante favorável, no qual pudemos apresentar sugestões para solucionar a situação da UPA de Muriaé. No início de agosto, deveremos ter outra reunião, desta vez com o ministro da Saúde, dando mais um passo para definir esta questão”, explica o muriaeense.

Para o deputado estadual Antônio Jorge, que articulou e também participou da reunião na capital, o convênio firmado no passado para construção do prédio em Muriaé foi feito de maneira equivocada. “O Hospital São Paulo (HSP) já cumpre muito bem o papel do atendimento de urgência e emergência para toda a região. Então, a UPA representaria duplicação de custos, tornando-se uma oneração desnecessária para o município”, afirma. Vale lembrar que o custo estimado para funcionamento da Unidade de Pronto-Atendimento gira em torno de R$1 milhão por mês; além disso, desde o início do ano, a Prefeitura vem assumindo integralmente o custeio do pronto-socorro do HSP, garantindo condições para seu pleno funcionamento.

Prefeitura trabalha para oferecer atendimento aos muriaeenses no prédio da UPA

Por ter sido construído para abrigar a UPA, o prédio localizado na Barra precisa, por força de convênio, oferecer serviços de pronto-socorro para a população. Para solucionar esta questão e, ao mesmo tempo, evitar a duplicação de custos citada pelo deputado, a Prefeitura encaminhou ao Ministério da Saúde proposta que concilia as possibilidades. Assim, a ideia é que a unidade conte, em uma de suas alas, com pronto-atendimento diminuto – ou seja, prestando serviços intermediários entre o atendimento básico dos postos de saúde e o de urgência e emergência que é feito no HSP. Já em outro ambiente, a sugestão é que o local abrigue atividades diferenciadas – uma possibilidade é o CAPS III, voltado para o tratamento de dependentes de álcool e drogas.

O prefeito Grego está otimista em relação ao futuro da UPA. “Estamos trabalhando com empenho para resolver este problema, que já se arrasta há muito tempo em nossa cidade. Temos conversado frequentemente com representantes do Ministério da Saúde e esperamos ter uma solução definitiva em breve. O prédio está abandonado há mais de cinco anos, e colocá-lo em funcionamento será um grande passo para construirmos um novo caminho para Muriaé”, ressalta.

Fonte: PMM

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