Dengue grave: quais são os grupos de risco para quadro hemorrágico?

Infectologista explica que algumas pessoas são mais vulneráveis à dengue hemorrágica. Sintomas incluem sangramentos nas mucosas

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Com a chegada do período chuvoso e o aumento da proliferação do mosquito Aedes aegypti, é essencial estar atento aos sintomas e riscos associados à dengue grave, também conhecida como hemorrágica. A doença, quando não tratada adequadamente, pode levar a complicações severas e até mesmo ser fatal, especialmente em pessoas com o sistema imunológico fragilizado.


De acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a dengue grave se manifesta quando o sistema imunológico reage de forma exagerada ao vírus, comprometendo os tecidos do corpo e causando hemorragias internas e externas. Esse quadro pode levar a uma queda perigosa na pressão arterial e até mesmo ao choque, colocando a vida do paciente em risco.

A segunda infecção por um sorotipo diferente do vírus da dengue é um dos principais desencadeadores da dengue grave. Nesses casos, os anticorpos não conseguem proteger o organismo adequadamente, permitindo o desenvolvimento do quadro. Fatores como genética e saúde geral também podem influenciar na gravidade da doença.

Os sintomas da dengue grave geralmente começam com pequenos sangramentos, como no nariz e gengivas, ou manchas na pele causadas pela baixa contagem de plaquetas. Vômitos persistentes e dores abdominais são sinais de alerta e exigem atenção médica imediata, especialmente para aqueles que fazem parte do grupo de risco.

Indivíduos com histórico de dengue anterior, gestantes, idosos, crianças, pacientes com diabetes, problemas cardiovasculares, respiratórios, obesidade, leucemia, linfomas e cânceres em geral estão mais suscetíveis a complicações graves da doença.

Para o tratamento da dengue grave, a hidratação é fundamental. Pacientes com risco de hemorragia recebem um protocolo de hidratação intravenosa, seguido por procedimentos mais avançados em casos de não resposta. Transfusões de sangue e medicamentos para manter a função dos órgãos vitais são comuns nesses casos.

A prevenção da dengue envolve principalmente a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti. Evitar água parada em recipientes como pneus, calhas e baldes, além do uso de telas, tampas, mosquiteiros e repelentes, são medidas eficazes para evitar a proliferação do vetor.

A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para combater a dengue e proteger a saúde da população.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Metrópoles

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