Coluna do Leandro Demarque – Carro novo: o sonho do brasileiro!

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Olá amantes de carros! Não tem como negar, todo brasileiro é apaixonado por carro, principalmente aquele com cheirinho de novo, plástico nos bancos, sem placa e muitas das vezes coberto por panos ou laços na hora da entrega. É uma emoção que muitos que sentiram querem repetir e quem nunca teve a oportunidade, querem sentir também.

Há muitas controvérsias e dúvidas durante a aquisição e algumas delas vamos abordar agora.

Carros mexem com emoção e quando mexemos com emoção, podemos ás vezes cair em armadilhas, que podem nos levar de um sonho ao pesadelo e o pior, prejuízo.

Primeiro ponto a ser observado são três perguntas básicas: o que preciso? Quais são minhas necessidades? Vale a pena?

Pois bem existem muitos modelos no mercado e cada um atinge um determinado público. Devemos entender que pra quem mora e circula em meios urbanos com a falta de vagas, é complicado temos um veículo grande, de difícil manuseio, e se se vamos comprar um hatch, sedã, SUV ou utilitário. Independente do modelo, sabemos que muitos até tem um segundo carro, mas para quem não pode, vai a dica. Pesquise se você tem espaço na sua garagem suficiente para ele, se atendem as suas necessidades e principalmente se o valor está compatível com seu bolso.

Geralmente para quem não tem filhos e viaja esporadicamente, um hatch cairia melhor, pois tem a questão da mobilidade, consumo pequeno e preço mais acessível. Para quem usa com a família, viaja com frequência e tem filhos pequenos, já vemos um sedã ou SUV como alternativas, pois além do espaço interno maior, a porta malas é indispensável, a estabilidade nas estradas é maior e a potência do motor que nem sempre o de menor cilindrada, quer dizer na prática economia ou vice versa. Já para quem utiliza um misto de cidade, rural e viagens, temos os utilitários que além do aspecto de bagagens, temos um veículo geralmente mais alto para transitar em estradas de terras.

Passado estas considerações, vamos aos aspectos técnicos da compra.

Geralmente, vemos promoção de taxas zeros, entradas pequenas, emplacamento grátis, parcelas fixas e demais. Pois bem, quando ouvirem isto e geralmente ouvem, vá com precaução. As montadoras nem sempre deixam claras as condições impostas para tais promoções. Taxa zero, não é sinônimo de juros zero, e ainda impõem condições como entrada mínima que geralmente são 50 % e prazo de meses para financiar. Além disto, não são juros zero, pois em todas as operações de financiamentos incidem taxas e impostos com são colocados no financiamento, com TAC (taxa de abertura de crédito), IOF E ISS.

Na maioria das vezes colocam preço de tabela, que as fábricas mandam como referência, mas se você for comprar um á vista, vai ter diferença de algum valor, brecha onde pagam um subsídio para bancar a taxa zero.

Passado um pouco esta parte financeira, vamos para outro ponto. Quando vamos ver o modelo e cor do veículo, o vendedor sempre te mostra o que tem preço chamativo, para encantar de primeira, mas depois que você vai ver a motorização e opcionais, eles geralmente não tem. Aí começa aquela frustração, o opcional tal custa tanto, o outro tanto, aí com vê você está no topo de linha. É lógico que tudo vai depender do para que você use e a necessidade, mas eu aconselharia a adquirir o veículo com pelo menos os seguintes itens, além do ABS e airbag, que são obrigatórios, direção hidráulica ou elétrica, ar condicionado e vidros elétricos nas quatro portas. Nem tanto só pelo uso, mas por segurança e melhor revenda quando for trocar novamente. Carros básicos já estão em desuso e se você for adaptar ficar ruim, e trava e alarme, não são opcionais e sim acessórios.

Passando pela cor, algumas montadoras cobram pelas chamadas pinturas sólidas e metálicas outras não. Até ai tudo bem, só tome cuidado com as cores exóticas, que este mesmo vendedor , quando voltar para trocar seu veículo, pode dizer que o comércio dela não é tão bom e depreciar.

Outro ponto de destaque são as condições de pneus, facilidade de acesso ao estepe, macaco, chave de rodas e triângulo, que devem ser observados para que em uma eventual necessidade, você consiga utilizá-los de maneira ágil e segura. Peça para que o vendedor lhe mostre na prática como funciona e observe.

Chegamos a garantia que a montadora oferece que em alguns casos podem chegar a até seis anos e pode variar de total a parcial. Pergunte sobre valores de revisão e das principais peças de desgaste natural como óleo, pastilhas de freio, filtros e pneus, para comparar com a manutenção de outros modelos.

E para encerrar o mais importante. Faça um teste drive, oferecido, nunca compre sem antes dirigir o veículo, pois quando você vai comprar um sapato, antes não calçamos para sentir como ficou? Ele é o ponto mais importante que pode destruir uma negociação com o vendedor que falou bem ou definir sua compra pela experiência de uso. Faça testes em diversos pisos e terrenos como asfalto, terra e calçamentos, como retomados de velocidade em redução de marchas, frenagem, barulho e vibrações esternos e internos, aclives e declives. Nada substitui este ponto, além do que converse com alguém que possua um do mesmo modelo de interesse e pegue as experiências.

Sempre é bom lembrar que isto tudo leva tempo, por isso tenha calma, para não correr atrás do prejuízo depois.

Dúvidas, sugestões ou criticas envie o e-mail para [email protected].

Autor: Leandro Demarque, formado em gestão empresarial, líder coaching, há 10 anos no ramo de automóveis

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