Governo planeja comprar energia solar para residências do Minha Casa, Minha Vida

No lugar de comprar painéis solares, governo compraria energia solar de produtores para fornecimento às casas populares. Ideia está sendo discutida pelos ministérios das Cidades, Minas e Energia e Casa Civil.

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O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou nesta segunda-feira que o governo planeja apresentar ao Congresso Nacional um projeto que busca adquirir energia solar para abastecer as residências do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

A proposta visa substituir a instalação de painéis solares nas habitações do programa pela compra direta de energia solar de produtores. Dessa forma, a energia limpa seria fornecida às casas populares.

O ministro explicou a decisão durante um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Nova York, destacando que essa abordagem permitirá uma gestão mais eficiente e sustentável da energia para as famílias beneficiárias do programa.

“Chegamos à conclusão de que era melhor fazer a compra da energia a partir das pessoas que produzem energia solar, das fazendas que hoje temos em diversos exemplos pelo país. Então, o mesmo valor que seria investido na aquisição dessas placas solares será feito para aquisição da energia a partir disso”, declarou o ministro Jader Filho.

Ele argumentou que, com base na experiência adquirida nas edições anteriores do programa, os painéis solares frequentemente eram alvo de vendas ou negligenciados, tornando complicada a continuidade da política pública.

“Desde que o presidente Lula criou o programa lá em 2009, ficou perceptível que, em alguns estados, quando você aplicava placa solar no telhado das casas, aquilo muitas das vezes era vendido ou não tinha manutenção para poder dar sequência nisso”, disse o ministro.

Esse movimento do governo segue o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um trecho da lei que recriou o programa Minha Casa, Minha Vida, em julho. O trecho vetado dizia respeito à obrigação das distribuidoras de comprar o excedente de energia produzida pelos painéis solares instalados nas casas populares.

Na época, o ministro Jader Filho afirmou que o governo buscaria dialogar com o Congresso e o setor privado sobre o assunto, demonstrando o comprometimento do governo com a inclusão da energia solar no programa.

A energia solar, gerada pelo próprio consumidor e conhecida como “geração distribuída”, é uma maneira eficiente de reduzir os custos de energia e promover a sustentabilidade ambiental. O consumidor pode injetar o excesso de energia na rede e, em vez de acumular créditos, as distribuidoras teriam a responsabilidade de adquirir essa energia excedente.

No entanto, essa proposta gerou debates em relação aos potenciais impactos nas contas de luz daqueles que não possuem painéis solares em suas residências. Portanto, o governo pretende buscar uma solução equilibrada para garantir que a energia solar seja acessível e vantajosa para todos os envolvidos.

O projeto agora aguarda tramitação no Congresso, onde será debatido e votado pelos legisladores.

Fonte: Guia Muraé, com informações do G1

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