Escola de Muriaé desenvolve projeto de estímulo à leitura

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Escola de Muriaé desenvolve projeto de estímulo à leitura

Na escola de Muriaé, são desenvolvidos projetos para despertar o gosto pela leitura e pela literatura, enriquecer o vocabulário e melhorar a escrita dos alunos do ensino fundamental (foto: arquivo da escola)No início de cada ano letivo, a Escola Municipal Professora Elza Rogério escolhe um autor para ser estudado e homenageado por todas as turmas do ensino fundamental durante a realização do projeto Sarau Poético. O selecionado, este ano, é o poeta Vinícius de Moraes (1913-1980). Em 2011, foi a poetisa Cecília Meireles (1901-1964). A escola está localizada no município de Muriaé, na Zona da Mata mineira, a 300 quilômetros de Belo Horizonte.

De acordo com Vilma Assis Gomes, que dá aulas a alunos do terceiro ano do ensino fundamental, o projeto engloba a realização de diversas atividades, de acordo com a maturidade de cada classe. “Para finalizar, há apresentações de trabalhos de todas as turmas, envolvendo declamação de poesias, dramatizações e danças, dentre outras atividades”, explica a professora, que tem pós-graduação em letras — língua portuguesa e literatura brasileira. Com sete anos de magistério, seis dos quais na escola, ela já lecionou em outras unidades de ensino municipais e estaduais das áreas urbana e rural de Muriaé e do município vizinho de Miradouro.

Outro projeto de estímulo à leitura desenvolvido na escola é o Vai e Vem, criado para despertar o gosto pela leitura e pela literatura, enriquecer o vocabulário e melhorar a escrita. Inicialmente, quando começa o ano letivo, a diretoria da instituição distribui livros de literatura em cada turma, de acordo com a idade e o nível de escolaridade dos alunos. Segundo a diretora, Maria Helena de Andrade, nas turmas do primeiro ao quinto ano, as obras ficam guardadas em sala de aula, sob a responsabilidade dos professores; do sexto ao nono, ficam na biblioteca. Nos dois casos, às sextas-feiras, os estudantes podem escolher os livros que desejam ler. O controle é feito com o auxílio de um caderno, no qual são anotados os nomes dos estudantes e os títulos dos livros emprestados e devolvidos.

“Em geral, os livros são recolhidos na segunda-feira para a redistribuição na sexta-feira seguinte e, assim, dar sequência ao projeto”, explica a professora Vilma. Sempre que possível, os alunos participam de uma roda de apresentação dos livros lidos. “É nítida a empolgação dos alunos no momento da escolha dos títulos”, ressalta. “Um aluno sempre influencia outro colega.”

Vilma deixa claro que a intenção do projeto não é obrigar o aluno a ler, mas permitir que ele tenha contato com o mundo mágico dos livros e que, desse modo, descubra por si mesmo o prazer de ler.

Interesse — “Em minhas aulas de literatura, já faz parte da prática a ida à biblioteca onde funciona o projeto Vai e Vem”, revela Alessandra Braga Breder Peixoto, que leciona em turmas do sexto e do sétimo anos. Periodicamente, ela promove debates com os alunos para que todos possam comentar sobre as obras lidas. “A conversa desperta o interesse da turma pela leitura de um livro que o colega já leu”, relata. “Às vezes, acontece até uma disputa para ler o mesmo livro.”

Para Alessandra, é gratificante observar, nos estudantes que vivem uma realidade difícil, o contato e a leitura de livros de poesia, de invenções ou de aventura. “É bom saber que esse aluno dedicou seu tempo simplesmente à leitura. É o máximo”, diz a professora. Graduada em letras, ela está há 20 anos no magistério.

Fonte: Ministério da Educação

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