Professores do IF Muriaé participam de Seminário de Educação Tecnológica e Extensão Popular

O 1º Seminário de Educação Tecnológica e Extensão Popular foi realizado nos dias 1 e 2 de julho, no campus do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em Ouro Preto. O evento foi organizado pela Seção Sindical do SINASEFE do IFMG e pela Rede Tecnológica de Extensão Popular (RETEP).

As palestras e debates discutiram a educação tecnológica, a extensão popular e a articulação entre ambas e contaram com um público de diversas regiões do país, incluindo alunos e docentes dos campi do IF Sudeste MG. Dentre os palestrantes, destacamos Gaudêncio Frigotto (UERJ), Mauro Iasi (UFRJ), André Martins (UFJF), José Geraldo Pedrosa (CEFET-MG), Clarissa Rodrigues (UFOP), Maurício Guimarães (IFMG) e José Francisco de Melo (UFPB). Destacamos ainda a participação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

IFs como mediadores sociais

Para Fábio Bezerra, professor do campus Muriaé e membro da RETEP, desde a reorganização da Rede, os IFs passaram a ter uma importante função como promotores do estreitamento com as comunidades: “seja através do ensino, da pesquisa ou da extensão e, em especial, pela relevância da aplicação de tecnologias sociais para a superação de determinações históricas que reproduzem condições de miséria e subserviência, os IFs têm papel importante junto às comunidades em que atuam”, destaca Bezerra.

Julio Monerat, professor do campus Muriaé, que também integra a RETEP, aponta um duplo sentido em promover tais eventos: “O Seminário teve importância no âmbito interno das instituições de ensino e no âmbito externo, voltado para as camadas populares. É justamente no sentido externo que se desenvolve a extensão popular tecnológica que possibilita a devida reflexão ética sobre a questão do conhecimento desenvolvido em nossas instituições”, afirma Monerat.

Refletindo sobre o papel de mediador social dos IFs, Julio Monerat afirma que “ao promover a necessária vinculação com aqueles setores da sociedade que são mais excluídos do sistema socioeconômico, a extensão desenvolvida pelos Institutos Federais pode propiciar o devido acesso aos desenvolvimentos que a ciência e a tecnologia podem produzir”, defende o professor.

Fonte: IF Sudeste MG