Irmãos são condenados por planejar assassinato do padrasto para roubar herança

Joshua D. Bryan, 29 anos, e Regan E. Bryan, 30, pretendiam contratar um assassino de aluguel para executar o crime

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Dois irmãos do Mississippi, nos Estados Unidos, foram condenados por conspiração para cometer assassinato de aluguel, após planejarem a morte do padrasto para se apropriar de um fundo fiduciário de aproximadamente R$ 8,6 milhões (US$ 1,75 milhão). A sentença foi proferida na última terça-feira (12).

Joshua D. Bryan, de 29 anos, foi condenado a 10 anos de prisão, enquanto Regan E. Bryan, de 30, recebeu uma pena de 65 meses. De acordo com as autoridades, o crime foi motivado pela ganância, sendo o padrasto o principal beneficiário do fundo, que havia sido herdado pela família.




O início do plano

Segundo o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Sul do Mississippi, a conspiração teve início em dezembro de 2020. Regan justificava o desejo de matar o padrasto alegando que ele a havia molestado no passado, fato que teria despertado sua intenção criminosa.

A dupla recorreu a um informante, que se ofereceu para executar o crime por cerca de R$ 24,6 mil (US$ 5.000). Contudo, o informante alertou a vítima sobre o plano e começou a gravar conversas com os irmãos, fornecendo evidências cruciais às autoridades.




Gravações revelaram detalhes do esquema

Nas gravações, Joshua deu sinal verde para o assassinato, declarando ao informante que ele deveria “fazer o que achasse adequado”. Além disso, os irmãos discutiram estratégias para criar álibis e efetuar o pagamento pelo serviço.

De acordo com os documentos judiciais, o objetivo principal era assegurar que o fundo fiduciário, herdado pelo padrasto da avó dos irmãos, fosse destinado exclusivamente a eles. As investigações apontaram que os acusados preferiam “ficar com cada dólar” do dinheiro a permitir que o homem continuasse como beneficiário.




Condenação e desfecho

Após meses de investigação, Regan e Joshua foram presos e enfrentaram julgamento. Regan foi condenada a cinco anos e cinco meses de prisão, enquanto Joshua, considerado mais diretamente envolvido no planejamento, recebeu uma pena de 10 anos.

O caso destaca a atuação de um informante cuja denúncia foi essencial para evitar o crime, além de reforçar a gravidade dos atos planejados pelos irmãos. As autoridades não divulgaram informações adicionais sobre o estado atual do padrasto, mas ressaltaram a importância da colaboração no combate a crimes premeditados.




Fonte: Guia Muriaé, com informações do Extra




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