Família paga resgate por jovem de Itaperuna e critica ação da Divisão Antissequestro

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Uma jovem foi sequestrada na segunda-feira (20) em Itaperuna e libertada na zona rural de Bom Jesus do Itabapoana no final da noite de terça-feira (21) após a família pagar R$ 16 mil de resgate. Durante as 24 horas em que permaneceu nas mãos do sequestrador, a jovem, de 21 anos, foi ameaçada de morte e viveu momentos de terror.

Agentes da Divisão Antissequestro (DAS) teriam ficado a menos de 50 metros do criminoso, pouco depois do pagamento do resgate, que aconteceu próximo a um lago na periferia de Bom Jesus do Itabapoana, mas o agressor fugiu por uma mata com o dinheiro.

Um parente da jovem criticou a ação dos policiais, que segundo ele estariam sem lanternas e equipamentos básicos, como radiotransmissores e aparelhos de escutas em matas.

“Além desse fiasco, um helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), equipado com câmera termal (capaz de localizar uma pessoa no escuro) e que tinha sido deslocado até Itaperuna, para ajudar nas buscas, regressou ao Rio no final do dia, sem explicação, mesmo com a DAS tendo pistas do paradeiro da vítima e do bandido. Um show de incompetência”, afirmou um parente da jovem, que teve de tomar coquetel anti-Aids.

A jovem, filha de um microempresário de Itaperuna, foi sequestrada quando seguia num carro para a festa de aniversário de uma amiga quando foi rendida pelo bandido próximo a um edifício, no bairro Cidade Nova. O sequestrador pediu inicialmente R$ 50 mil à família, mas ele acabou aceitando que o valor caísse para R$ 16 mil. Policiais de batalhões de Itaperuna, de Campos dos Goytacazes e Santo Antônio de Pádua foram mobilizados, além de pelo menos 15 agentes da DAS participaram da ação.

Polícia Civil contesta falta de recursos

Em nota, a Polícia Civil informou, através da assessoria de imprensa, que os policiais estavam equipados com lanternas, radiotransmissores e todos os equipamentos necessários para realizar a ação. Quanto ao helicópteto da Core, que regressou ao Rio antes do desfecho do caso, a polícia argumentou que a aeronave ‘foi liberado por questões de segurança da vítima’.

Ainda conforme a nota, as investigações seguem sob sigilo de Justiça.

Fonte: O Dia / Foto: Ilustrativa

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