Mulher é assassinada por ex-companheiro por causa de cigarro de maconha

Segundo a Polícia Civil, a vítima e o indiciado haviam tido um caso amoroso e a mulher já tinha registrado uma queixa de importunação sexual contra ele

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que investigou o feminicídio de uma mulher de 39 anos, ocorrido no última dia 23 de abril, no bairro São Judas II, em Montes Claros, na região Norte do estado. A vítima foi encontrada morta dentro da própria casa, onde havia se mudado no dia anterior. O suspeito, um homem de 20 anos, que confessou o crime, foi indiciado.

De acordo com o laudo pericial, a causa da morte foi por esganadura, com sinais de violência e uso de força física. O suspeito foi localizado e preso em flagrante pouco tempo após o crime, com auxílio da Guarda Municipal. Durante o interrogatório, ele confessou o homicídio.

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A mulher foi encontrada com o fio da geladeira enrolado no pescoço, a cabeça coberta por panos e o eletrodoméstico parcialmente apoiado sobre seu corpo.

Segundo o investigado, o crime teria sido motivado por um desentendimento com a vítima, após ambos consumirem bebida alcoólica e entorpecentes. O conflito teria começado quando a mulher se recusou a compartilhar a substância com o acusado.

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Apesar da confissão, a Polícia Civil não descarta a hipótese de crime relacionado à violência de gênero. Conforme as investigações, a vítima e o suspeito já haviam mantido um relacionamento amoroso, e havia registro de boletim de ocorrência realizado em 2023 pela mulher contra o suspeito por importunação sexual.

A delegada responsável pelo caso, Francielle Drumond, destacou a complexidade das circunstâncias. “Embora o suspeito tenha confessado o crime e alegado não ter tido a intenção de matar, os indícios apontam para um crime brutal e com sinais claros de violência. A investigação também considera o histórico entre vítima e investigado, o que pode configurar violência de gênero”, disse.

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Ao final dos levantamentos, o homem foi indiciado pelo crime de feminicídio. O caso agora será encaminhado ao Ministério Público, e o investigado segue preso preventivamente à disposição da Justiça.

Fonte: PCMG

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