Mulher presa com 15kg de drogas em Itaperuna é solta em audiência de custódia
Operação Itaperuna Segura feita pelo 29º BPM e 143ª DP prendeu em flagrante por tráfico a servidora pública que estava em uma van do município. Mulher saiu do Rio de Janeiro onde foi fazer uma consulta médica.
Uma servidora pública de 47 anos, residente em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, foi liberada neste fim de semana após audiência de custódia, depois de ser presa em flagrante com 15 kg de drogas. O crime ocorreu na noite de quarta-feira (22), e o alvará de soltura foi emitido cerca de 36 horas após a prisão.
A abordagem aconteceu no Trevo do distrito de Boa Ventura, onde a mulher foi interceptada quase chegando à cidade onde mora e trabalha. Em sua posse, foram encontrados aproximadamente 9 kg de cocaína e 5 kg de maconha, transportados em uma mala.
De acordo com a Justiça, a decisão de liberar a acusada para que responda ao processo em liberdade baseou-se em diversos fatores legais. Entre os pontos destacados estão a idade da mulher, considerada avançada aos 47 anos, e o fato de ela possuir uma atividade lícita e periódica.
O juiz responsável pela audiência de custódia também levou em conta a ausência de antecedentes criminais da servidora, qualificando-a como ré primária. Além disso, a possibilidade de que ela atuasse como uma “mula do tráfico” – alguém que apenas transporta as drogas – foi considerada na decisão judicial, dada a natureza do crime e a quantidade de drogas apreendidas.
Mulher é presa por tráfico em Itaperuna
A prisão, realizada por policiais militares do Serviço Reservado (P2) do 29º BPM e por policiais civis do Grupo de Investigação Complementar (GIC) da 143ª DP, resultou da integração de denúncias, trabalho de inteligência e levantamento de informações pela P2.
De acordo com as investigações, a servidora viajou ao Rio de Janeiro como paciente para uma consulta hospitalar. No retorno a Itaperuna, ao perder a van dos pacientes, pediu carona ao motorista de uma van que transportava medicamentos para a prefeitura. A suspeita alegou que o motorista desconhecia o conteúdo da mala, afirmando que uma pessoa no Rio havia solicitado que ela entregasse a encomenda na cidade, sem revelar o que havia dentro.
O trabalho de inteligência policial indica que a carga era destinada a um dos líderes de uma organização criminosa localizada no Morro do Castelo, para posterior distribuição no município.
Fonte: Guia Muriaé