Operação Xeque-Mate resulta na prisão de quatro suspeitos em Juiz de Fora

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A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, nesta segunda-feira (30/8), a operação “Xeque-Mate”, no município de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, após desdobramentos de oito meses de investigações acerca de adulteração de sinal identificador de veículos automotores e de crime de receptação.


A ação resultou na prisão de quatro suspeitos, entre 38 e 51 anos, e na apreensão de doze veículos, entre eles, onze automóveis com indícios de sinais identificadores adulterados e um carro de luxo. Além disso, foram apreendidos uma arma de fogo – com seis munições-, um computador, diversos documentos de carros e peças de veículos.

Conforme informações do titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Rogério Woyame, em meio a trabalhos investigativos, foram constatadas duas linhas de investigação: a primeira identificou uma associação de proteção veicular que estaria aplicando golpe na cidade. O proprietário, de 51 anos, foi preso pela prática de estelionato, após cumprimento de mandado de prisão preventiva.

“Investigações apontaram que ele comprava peças roubadas, participava de alguns esquemas de adulteração de veículo. Ele foi detido pelas fraudes que praticava contra clientes, cerca de 18 vítimas até o momento”, explica, esclarecendo que apurações indicam que o carro dessas vítimas muitas vezes era consertado com peças de ferro velho e de carros roubados. Segundo o delegado, o veículo de luxo -do proprietário da associação- foi apreendido na manobra e será encaminhado à Justiça. “Para servir de garantia para esses prejuízos gerados”, diz.

Além disso, durante os levantamentos, a PCMG também identificou dois investigados, de 38 e 51 anos, presos na operação por negociação de armas de fogo e de peças de procedência duvidosa, após cumprimento de mandado de prisão preventiva.

“São pessoas ligadas a peças que eram comercializadas para essa empresa e que estavam envolvidas na compra e na venda de arma de fogo e de comércio de peças ilegais de veículos”, informa. A esposa de um deles, de 49 anos, também foi presa na residência do casal, pois a arma foi encontrada nos pertences dela.

De acordo com o delegado, outras possíveis vítimas podem procurar a unidade policial. “É importante que qualquer pessoa que foi lesada por essa empresa procure a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, que fica no bairro Santa Terezinha, para representar contra a associação”, finaliza.

Fonte: PCMG

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