Português é preso por suspeita de envolvimento com tráfico internacional de drogas em Juiz de Fora
Juiz-forano de 40 anos também foi preso. Investigações indicaram que o cidadão português, que estava hospedado em um hotel no Bairro Granjas Betânia, já tem antecedentes por tráfico de drogas, além de ser suspeito de integrar uma rede internacional de transporte de drogas da América Latina para a Europa.
Na tarde desta quarta-feira (12/1), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu dois suspeitos de envolvimento em um esquema internacional de tráfico de drogas em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
A operação Checkout revelou que um cidadão português, de 32 anos, comercializava haxixe e ecstasy em diversos bairros da cidade, principalmente na região Leste, com apoio de um morador local, de 40 anos, responsável por armazenar e distribuir as substâncias ilícitas.
Investigações
As investigações indicaram que o estrangeiro, hospedado em um hotel da cidade, já possuía antecedentes por tráfico de drogas em seu país e era suspeito de integrar uma rede internacional de transporte de entorpecentes da América Latina para a Europa. Diante das informações, equipes da 5ª e da 6ª Delegacia de Polícia Civil iniciaram o monitoramento dos alvos.
Prisões
O português foi abordado ao sair do quarto do hotel, no bairro Granjas Betânia, sendo flagrado com haxixe, que foi apreendido. Paralelamente, o segundo suspeito foi detido nas proximidades, portando porções da mesma droga e de cocaína, além de dinheiro em espécie.
Durante a abordagem, o homem admitiu armazenar drogas para o estrangeiro e autorizou buscas em sua residência. No local, os policiais apreenderam mais haxixe e cocaína, ecstasy (incluindo a versão em pó), maconha, balanças de precisão e materiais para embalagem.
O suspeito também revelou que os entorpecentes eram provenientes do Marrocos, informação confirmada pela análise do passaporte do português, que registrava viagem recente ao país.
Os dois homens foram encaminhados à Delegacia de Plantão e presos em flagrante, ficando à disposição da Justiça. A PCMG segue investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos na rede criminosa.
Fonte: PCMG