Variante do novo coronavírus com maior capacidade de infecção já circula na região

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A Secretária de Saúde de Além Paraíba, Bethânia Reis de Souza, prezando pela transparência sobre tudo que diz que respeito a pandemia do novo Coronavirus, causador da Covid-19 informa que uma nova variante do vírus está circulando na cidade.

A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais emitiu relatório do estudo genético feito com linhagens de 22 genomas de SARS-CoV-2 detectadas no estado de Minas Gerais. Foram detectadas linhagem P.2 em amostras de duas pacientes residentes no município de Além Paraíba.

Das 22 amostras processadas, foram identificadas 15 genomas da linhagem P.2, três genomas da linhagem B.1.1.143 e B.1.1.28 cada, e uma genoma da linhagem B.1.1.33.

As duas principais linhagens circulando no Brasil, desde fevereiro de 2020, são B.1.1.33 e B.1.1.28, ambas sem alterações significativas na proteína Spike (S). A linhagem P.2 contém a mutação E484K na Spike e já foi encontrada em todas as regiões do pais.

A Secretaria Municipal de Saúde já identificou os portadores de tal variante e realizará investigação epidemiológica dos casos (desfecho, deslocamentos para outros municípios e contatos próximos) e reportará as conclusões para a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais.

A Secretária Municipal de Saúde alerta pela presente Nota a necessidade da população manter-se atenta ao cumprimento de todas as medidas de prevenção tais como: isolamento social, distanciamento, uso de máscaras, higienização das mãos e não participar de qualquer evento que cause aglomeração.

– A variante P2 tem maior capacidade de infectar as pessoas considerando que sua alteração facilita a penetração nas células. O momento não é de pânico, porém de cuidados redobrados – alerta a pasta de Saúde de Além Paraíba.

Evolução da cepa

A P.1 teria evoluído de uma outra cepa que circulava pelo Amazonas – a chamada B.1.1.28 – em novembro de 2020 e foi detectada pela primeira vez em Manaus em 4 de dezembro. Foi necessário um tempo inferior a dois meses para que a nova variante passasse a ser a causadora da maior parte dos casos de covid-19.

“O problema do vírus ficar circulando muito tempo, quando houve também uma queda do distanciamento social, favoreceu o surgimento da P.1”, explicou Naveca.

Quanto mais o vírus circula, maiores são as chances de ele sofrer novas mutações que podem ser, inclusive, resistentes às vacinas produzidas atualmente. Para Naveca, estudos ainda estão sendo feitos sobre a eficácia da vacina contra a variante P.1, mas ainda não há conclusão.

Fonte: Prefeitura de Além Paraíba e Agência Brasil

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