SES-MG alerta sobre as medidas para evitar a Coqueluche

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Coqueluche: causa, sintomas, tratamento e prevenção

A Coqueluche é uma doença infecciosa causada pela bactéria Bordetella pertussis e compromete principalmente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios). É transmitida principalmente pelo contato direto da pessoa doente com outra suscetível (não vacinada), através de gotículas de saliva expelidas pela tosse, espirro ou ao falar. A doença pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas as crianças menores de dois anos têm maior probalidade de adoecerem.

Segundo a especialista em difteria, tétano e coqueluche da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Luciene Rocha, “os principais sintomas da Coqueluche são: tosse seca, tosse súbita, rápida e curta (guincho), febre pouco intensa, mal estar geral, coriza e vômito e que o tratamento é feito com antibióticos. A especialista da SES/MG ressalta, ainda, que o diagnóstico deve ser feito por um médico e que somente ele poderá prescrever a medicação necessária ao combate da doença”, completa. De acordo com ela, um dos maiores problemas encontrados atualmente no que se refere à coqueluche é o diagnóstico errado, pois os sintomas da doença são muito parecidos com outras patologias como a gripe, por exemplo, e que caso a coqueluche não seja diagnosticada de forma correta a doença pode ser confundida com outras como trauqeobronquites, broquiolites, adenoviroses, laringites: “O diagnóstico preferencial é feito por laboratório, colhendo material da nasofaringe para isolamento da bactéria. Caso haja algum indício da doença a indicação é procurar imediatamente uma Unidade de Saúde”, completa.

O número de casos de coqueluche vem aumentando, não só no Estado de Minas Gerais, mas também em todo país, desde meados de 2011. Segundo o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), no Estado de Minas Gerais, em 2011 foram confirmados 82 casos de coqueluche; em 2012 foram 300 casos. Já em 2013 até o momento, foram confirmados 106 casos. Quanto a cobertura vacinal em menores de um ano, de acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, em 2011 foi de 104,42% e em 2012 foi de 98,15%.

Imunização

A especialista, Luciene Rocha, ressalta, ainda, que “a falta de reforço na vacinação está sendo considerada o grande problema no aumento de casos. A imunidade natural conferida pela doença e a proteção dada pela vacina na infância diminuem com o passar do tempo, cerca de 7 a 12 anos de imunização, ficando a partir desse tempo propenso a adquirir a doença caso entre em contato com a bactéria”, explica. A coqueluche é prevenível pela imunização das pessoas mais suscetíveis e a vacina está disponível na rotina da rede básica de saúde, com a vacina Pentavalente (DTP/HB + Hib), que mantém,em média, imunidade por 7 anos após a última dose da vacina. Essa vacina protege também contra a Difteria, o Tétano, Hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b e faz parte do calendário básico da criança. A vacinação básica consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade, portanto com 2, 4 e 6 meses. Dois reforços são necessários para completar o esquema vacinal dessa vez com a vacina DTP, o primeiro reforço com 15 meses e o segundo aos 4 anos.

Outra forma de evitar a doença é a adoção de medidas de higiene para evitar a disseminação da bactéria, como lavagem das mãos, uso de máscara no contato com o doente, limpeza e desinfecção dos objetos que entraram em contato com o doente.

O Ministério da Saúde pretende ainda este ano incluir a vacina DTPa no calendário das gestantes, pelo motivo de serem consideradas a principal fonte de transmissão aos bebês. Em 2012 a Secretaria de Estado de Saúde, visando efetivar a descentralização das ações, implantou o Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde no Estado, onde os municípios que aderiram ao Projeto são incentivados financeiramente a realizar ações de vigilância em saúde.

Fonte: SES-MG

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