Mulher que matou ex-sogro e idosa envenenados comprou veneno pela internet

Advogada comprou o produto usando o próprio nome e endereço e pediu a entrega em Itumbiara, a cerca de 200 km da capital goiana. Um motorista de aplicativo levou a caixa até ela, em Goiânia

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Advogada Amanda Partata comprou o produto usado no crime usando o próprio nome e endereço
A Polícia Civil de Goiás
anunciou o desfecho das investigações sobre o chocante caso envolvendo Amanda Partata, advogada suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia. Em uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (29), a polícia revelou ter encontrado a nota fiscal da compra do veneno, contendo o nome e o endereço da acusada.

Amanda, que é advogada, realizou a compra do veneno pela internet, utilizando seu próprio nome e endereço. Curiosamente, ela optou por receber a substância em Itumbiara, localizada a cerca de 200 km da capital goiana. Como não estava na cidade no momento da entrega, solicitou a um motorista de aplicativo que trouxesse a caixa até ela, em Goiânia.

Os investigadores obtiveram vídeos que mostram Amanda recebendo e abrindo o pacote. A nota fiscal confirmou que a substância adquirida é a mesma encontrada nos corpos das vítimas.

A Polícia acredita que o crime foi planejado para afetar emocionalmente o ex-namorado de Amanda. Em mensagens pelo WhatsApp, ela questionou qual era o maior medo dele, concluindo que era perder a família.

Amanda mantinha uma farsa, fingindo estar grávida, para manter contato com a família do ex-namorado. A investigação descobriu dois testes de gravidez negativos, datados de agosto e dezembro, levando à conclusão de que toda a história havia sido forjada.

A acusada chegou a realizar um chá de revelação do gênero do suposto filho, convidando tanto sua própria família quanto a do ex-namorado. Na residência dela, situada em um condomínio de alto padrão, os policiais encontraram roupas e objetos para bebês.

Os policiais descreveram Amanda como aparentemente fria e sem demonstrar arrependimento. Apesar de ter solicitado a soltura, o pedido foi negado pela Justiça de Goiás. “A Polícia Civil espera que a prisão seja mantida. É uma pessoa perigosa”, afirmou um dos investigadores durante a coletiva.

Amanda Partata será indiciada por dois homicídios qualificados por motivo torpe e envenenamento, além da tentativa de homicídio do pai do ex-sogro, que recusou o bolo envenenado por ser diabético. O caso chocou a comunidade local e ressalta a importância da investigação policial na resolução de crimes complexos.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Estado de Minas

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