Bebê de 1 ano apanhou até a morte por defecar muito e chorar à noite; criança ainda sofreu abuso sexual

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações sobre o homicídio de uma criança, de 1 ano e 2 meses, encontrada morta dentro de casa, na manhã do dia 6 de julho deste ano, no bairro Santo Antônio, em Montes Claros, Norte de Minas.

Em razão desse crime, a mãe e o pai da vítima, de 28 e 39 anos, respectivamente, foram presos e indiciados por homicídio qualificado, abandono de incapaz e maus-tratos, sendo que o homem ainda irá responder por estupro de vulnerável.

Na manhã seguinte ao crime, quando percebeu que a criança havia morrido, o suspeito foi até um bar, tomou uma dose de cachaça, pegou um mototáxi e fugiu. No entanto, o casal foi preso em flagrante pela PCMG no dia 7 de julho e permanece no sistema prisional desde então. A mulher já tinha passagem por tráfico de drogas, receptação e abandono de incapaz. O homem já havia sido condenado por estupro de vulnerável e tinha passagem por ameaça, lesão corporal, dano, roubo e homicídio.

Durante exame de necropsia, foram verificados no corpo da criança lesões nas costelas, rompimento da alça intestinal e dilaceração anal. Os irmãos da vítima prestaram informações à PCMG e disseram que as agressões eram constantes por parte dos pais.

Agressões e morte

Levantamentos indicam que a vítima e os três irmãos dela eram constantemente agredidos pelos pais por motivos banais. Conforme apurado, na noite do crime, a vítima não queria dormir e, por isso, foi agredida pela mãe em cinco momentos distintos, com vários golpes. Ela assumiu ter dado tapas e murros na criança, durante a madrugada, porque a menina não queria dormir.

A mulher contou ainda que o companheiro também agrediu a menina com um soco e, além disso, teria visto movimentos embaixo da colcha que poderiam implicar no crime de abuso sexual. O homem negou as acusações, alegando apenas ter visto a vítima sofrer agressões por parte da mãe.

De acordo com o delegado Bruno Rezende, tendo em vista que os pais possuem o dever legal de proteger as crianças e a família, os dois foram omissos. “O pai alega que viu a criança sendo agredida várias vezes pela mãe; a mãe informa que viu o pai agredir a criança e observou movimentos que poderiam implicar em violência sexual. Eles escolheram, deliberadamente, não adotar nenhuma providência em relação ao outro”, destaca Bruno, ao ressaltar que a omissão dos suspeitos foi preponderante para o desfecho do caso, ou seja, a morte da criança.

O delegado também afastou indícios da participação de uma terceira pessoa no crime. “Eles moravam em único quarto e dividiam duas camas. Somente os pais e os irmãos tiveram acesso à criança no dia em que ela foi morta”, explica.

Fonte: PCMG

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