Foragido há 3 anos, engenheiro agrônomo condenado por manter laboratório de drogas é preso em Cataguases

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata, com o apoio da Polícia Militar de Cataguases, efetuou hoje, 16 de junho, a prisão de T. P. R, servidor da Superintendência Regional do Meio Ambiente (Supram) Zona da Mata, condenado pela Justiça como sendo dono de um complexo e estruturado laboratório para produção de drogas ilícitas.

O servidor público teve a prisão preventiva decretada e se encontrava foragido desde outubro de 2020. Na operação de hoje, ocorrida em Cataguases, foi apreendida uma espingarda.

Segundo o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, do Gaeco Zona da Mata, há fortes evidências dando conta de que o condenado, agente público integrante do quadro efetivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e lotado na Supram Zona da Mata, valia-se dos seus conhecimentos técnicos para a produção de drogas ilícitas em grande escala, já que era engenheiro agrônomo.

Ainda segundo o promotor, o servidor também foi recentemente denunciado pela prática dos crimes de corrupção passiva e falsidade documental, já que, em conluio com um consultor ambiental, valia-se da condição de agente público integrante do quadro efetivo ocupado na Semad, no município de Ubá, para solicitar e receber vantagens indevidas, com o objetivo de favorecer empresas e empreendedores na emissão de pareceres favoráveis à concessão e à renovação de licenciamentos ambientais, revelando aos particulares as ações e fiscalizações que seriam levadas a efeito pelo órgão ambiental.

Relembre – 24/02 – Operação Nematoide: servidor público apontado como dono de um complexo e estruturado laboratório para produção de drogas é condenado a mais de 13 anos de prisão

O servidor da Superintendência Regional do Meio Ambiente (Supram) Zona da Mata T. P. R. foi condenado a mais de 13 anos de prisão pela Justiça de Ubá. Ele foi apontado como dono de um complexo e estruturado laboratório para produção de drogas ilícitas, possuidor de um imóvel onde foram apreendidos 200 pés de maconha durante a operação Nematoide, deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata. O servidor público teve a prisão preventiva decretada e se encontra foragido.

Segundo o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, do Gaeco Zona da Mata, há fortes evidências de que o condenado, agente público integrante do quadro efetivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e lotado na Superintendência de Regulação Ambiental da Supram Zona da Mata, valia-se dos seus conhecimentos técnicos para a produção de drogas ilícitas em grande escala, já que era engenheiro agrônomo.

Operação Nematoide

No dia 29 de outubro de 2020, durante a deflagração da segunda fase da operação Nematoide, quando do cumprimento do mandado de busca domiciliar, expedido pelo Poder Judiciário, na residência do servidor da Supram, o Gaeco encontrou materiais relacionados à prática do crime de tráfico de substâncias entorpecentes, como diversas espécies de sementes de maconha e cadernos com anotações para a produção da substância ilícita.

Durante as buscas realizadas num outro imóvel, alugado pelo investigado, situado na zona rural de Ubá, descobriu-se um sofisticado centro de armazenamento, cultivo e produção da droga. Averiguou-se ainda que o servidor da Supram possuía, em grande escala, sofisticados maquinários, aparelhos, instrumentos e objetos destinados à fabricação, preparação, produção e transformação de drogas, num contexto “profissional”, constituindo-se verdadeiro laboratório voltado ao tráfico permanente de substâncias entorpecentes.

Nessa casa, a polícia apreendeu grandes porções da droga identificada como cannabis sativa l., aproximadamente 200 pés de maconha, plantas em estágios umedecido e seco, sementes, além de diversos materiais voltados à preparação e à produção das substâncias proibidas.

Em diligências no imóvel, a equipe policial se deparou com um ambiente altamente estruturado, com aparelhos de ar-condicionado, esquema de irrigação e de iluminação para as plantas proibidas, inclusive com lâmpadas próprias. Tais equipamentos encontravam-se em funcionamento mesmo com o imóvel vazio, claramente visando ao perfeito ambiente para a produção em larga escala de cannabis sativa l.

Fonte: MPMG

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