Pastor é preso por abusar sexualmente de pelo menos quatro mulheres que buscavam ajuda espiritual

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na noite dessa terça-feira (8/6), mandado de prisão contra um pastor, de 38 anos, suspeito de abusar sexualmente de mulheres que buscavam por auxílio espiritual.

Ele foi preso quando saía da igreja que administra, na avenida do Contorno, no bairro Floresta, capital. Até o momento, quatro vítimas denunciaram o crime.

A primeira vítima, de 27 anos, denunciou, de forma anônima, os abusos em 2018. Após o início das investigações, mais três mulheres, com idades entre 27 e 39 anos, também procuraram a Delegacia Especializada em Investigação a Violência Sexual para registrarem ocorrência. Por meio de denúncia anônima, outras vítimas narraram abusos, supostamente cometidos pelo pastor.

As investigações apontam que o suspeito repetia o modo como cometia os abusos. Ele convidava as vítimas para realizar orações em um ambiente reservado e, nesse local, orientava para que elas reproduzissem alguns atos de cunho sexual. Segundo as mulheres, ele pedia para que elas colocassem na boca o dedo polegar dele, simulando sexo oral e alegava que entidades só sairiam do corpo com aquela prática. Elas ainda contaram que ele as abraçava pelas costas, com força, e que podiam sentir o órgão genital do homem.

O pastor, após ser confrontado por uma das vítimas, ameaçou e afirmou ter influência e amigos perigosos. Ele, que tem mais de 490 mil seguidores em uma rede social, “é considerado um religioso de referência e respeitado no círculo religioso. Todavia, o pastor usa de sua influência, credibilidade e fama para conseguir satisfazer sua lascívia de modo obscuro e fraudulento”, conta a delegada que coordena as investigações, Cristiana Angelini.

Ainda de acordo com a delegada, os fatos narrados podem ser enquadrados no crime de violação sexual mediante fraude, que tem pena de dois a seis anos de prisão. O homem foi encaminhado ao sistema prisional

Denúncia

A delegada Cristiana Agelini acredita que com a divulgação do caso outras mulheres sejam encorajadas a denunciar os abusos, o que é extremamente importante para a efetiva responsabilização do suspeito.

Para a chefe do Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família, delegada-geral Carolina Bechelany, divulgações sobre casos como esse são fundamentais para demonstrar, principalmente às mulheres que denunciaram, a efetiva resposta da Polícia Civil.

Fonte: PCMG

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