Polícia Civil conclui inquérito de ossada encontrada em Juiz de Fora

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Delegada Ione Maria Moreira. Foto: PCMG/Divulgação
A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre uma ossada humana que foi encontrada, no dia 11 de janeiro, enterrada embaixo da ponte de Santa Terezinha, na Região Nordeste de Juiz de Fora.

Apurações indicam que os ossos pertencem a uma jovem de 23 anos. Um homem de 29 anos, que já se encontra preso no sistema prisional, é suspeito de ter praticado estupro, feminicídio e ocultação de cadáver. Além disso, ele também é suspeito de ter cometido o crime de estupro em desfavor de outras duas mulheres.

De acordo com informações da Titular da 4ª Delegacia, Delegada Ione Maria Moreira Dias Barbosa, após intensas investigações, o exame de DNA realizado pela Polícia Civil, em Belo Horizonte, confirmou a identificação da vítima. “A família da vítima procurou a Delegacia e foram colhidos materiais genéticos e enviados para Belo Horizonte. O resultado apontou que os ossos pertencem à jovem”, explicou.

Indícios apontam que o homem também é investigado pelo estupro de duas mulheres, ocorrido em outubro do último ano, mesmo mês de desaparecimento da jovem de 23 anos. “Nos três crimes, ele é suspeito de ter agido da mesma forma: era usuário de droga e aguardava as vítimas fazerem o uso dos entorpecentes. Em seguida, quando elas não tinham mais a capacidade de discernir o que estaria acontecendo, ele praticava o crime de estupro”, contou, complementando que, em um dos casos, envolvendo as duas mulheres, o investigado teria amarrado a vítima da mesma maneira que a ossada humana foi encontrada. “O estupro também teria acontecido embaixo da ponte, local onde o homem morava, mas uma pessoa teria ajudado a mulher. Já o segundo caso, teria acontecido em um veículo abandonado, mas a companheira dela, que é a primeira vítima, teria conseguido ajudar. Nas duas vezes, pessoas chegaram a ajudar as vítimas, no entanto, isso não teria acontecido com a jovem”, explicou.

Segundo a Delegada, embora o homem já esteja preso em cumprimento de uma sentença de roubo, será solicitada a prisão preventiva em decorrência dos crimes apurados. No caso da jovem de 23 anos, ele responderá por estupro de vulnerável, combinado com homicídio qualificado (por motivo torpe, meio cruel, meio que tornou impossível a defesa da vítima, meio para assegurar a impunidade de outro crime e contra mulher, por razões de condição de sexo feminino) e ocultação de cadáver. Em relação a outras vítimas, ele responderá por estupro de vulnerável e estupro de vulnerável qualificado. O inquérito policial será enviado à Justiça, esta semana.

Fonte: PCMG

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