Transportadores de combustíveis anunciam greve “a qualquer momento” em Minas

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O Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditanque-MG) ameaça uma paralisação da categoria no Estado a partir da próxima semana.

Os transportadores de combustíveis exigem do Governo de Minas redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis e reivindicam ainda um auxílio emergencial.

– A gente pede para que o governo tenha a sensibilidade de trazer um auxílio emergencial para a categoria. Se não houver uma conscientização do governo de que essa categoria é primária por ser de transporte de combustível e petróleo, nós não conseguiremos continuar com nossa atividade – afirmou o presidente do Sinditanque-MG, Irani Gomes.

O presidente do Sinditanque-MG justifica que as empresas de combustíveis precisam ser mantidas como serviços essenciais.

– O governador tirou o consumidor do mercado, parando as outras atividades. As empresas de transportes precisam manter os funcionários e a empresa aberta, mas não tem consumidor. Então todos vão cruzar os braços a não ser que o governo socorra as empresas com algum incentivo fiscal, ou alguma isenção de impostos, alguma coisa – concluiu.

Por meio de nota, o Governo de Minas informou que recebeu os membros do Sindicato no início desse mês e que as alternativas financeiras ainda estão sendo avaliadas.

Confira a nota do Governo de Minas na íntegra:

Representantes das Secretarias de Governo (Segov), Planejamento e Gestão (Seplag) e Fazenda (SEF) receberam, no dia 5 de março, integrantes do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) para dialogar sobre os pleitos da entidade. As alternativas econômico-financeiras que atendam à categoria estão sendo avaliadas.

Importante destacar que, no momento, em virtude da situação financeira de Minas Gerais, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige uma compensação para aumentar receita em qualquer movimento de renúncia fiscal, o que não torna possível a redução da alíquota do ICMS dos combustíveis.

Um Grupo de Trabalho foi criado pelo Governo, para promover estudos e propor normas e alternativas relacionadas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) nas operações internas com combustíveis.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do BHAZ

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