Recém-nascida sequestrada e localizada pela PM em Muriaé era filha de venezuelana

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Uma mulher de 47 anos foi presa na terça-feira (3) em Muriaé, após sequestrar uma recém-nascida. A Polícia Militar recebeu uma denúncia de que uma criança recém-nascida estava sob os cuidados de uma mulher que alegava ser sua mãe, mas que não tinha evidências para comprovar a sua relação com a criança. A origem da criança levantou suspeitas.

Ao chegarem ao local, os policiais conversaram com a mulher, que afirmou ser a mãe da bebê e que a criança nasceu em Belo Horizonte e já tinha 112 dias de vida. Ela explicou que a criança nasceu prematura e ficou na incubadora, o que justificaria a permanência delas na capital por quase quatro meses, antes de retornarem para Muriaé recentemente.

Entretanto, ao solicitar o registro de nascimento da criança, a mulher informou que a bebê ainda não havia sido registrada. Imediatamente, o Conselho Tutelar foi acionado e tomou conhecimento do caso. Surpreendentemente, as conselheiras revelaram que haviam recebido uma denúncia semelhante meses atrás envolvendo a mesma mulher, mas na época, nenhuma criança foi encontrada sob seus cuidados. Elas comunicaram o fato ao Ministério Público e à Polícia Civil na ocasião.

Durante o atendimento da ocorrência, uma denúncia anônima foi recebida no próprio Hospital São Paulo, onde a mulher e a criança foram levadas para verificar a saúde do bebê. A denúncia indicava que uma mulher na cidade de Uberlândia havia procurado a PM, alegando que sua filha havia sido levada por uma mulher residente em Muriaé. A mãe, de nacionalidade venezuelana, disse que estava disposta a entregar voluntariamente sua filha para a mulher, pois não tinha condições financeiras para sustentá-la no momento.

Entretanto, a mulher em questão viajou para Uberlândia uma semana antes do nascimento da criança. Ela acompanhou a mãe no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia até o nascimento do bebê. A mulher venezuelana decidiu criar a criança, mas a acusada mudou de ideia, dizendo que iria se mudar para Uberlândia para ajudar. Ela pediu para ficar com a menina por mais um dia, mas desapareceu, não atendendo mais ligações ou mensagens.

Durante as diligências, a certidão de nascimento original da criança e uma possível falsificação foram encontradas, junto com outros documentos relevantes. O telefone celular da suspeita também foi apreendido.

A mulher está sob custódia e deve enfrentar acusações relacionadas ao sequestro e falsificação de documentos, enquanto a criança está agora sob a proteção do Conselho Tutelar de Muriaé. As investigações continuam para esclarecer completamente os detalhes deste caso perturbador.

Um médico do Hospital São Paulo fez exames na recém-nascida e atestou que ela tinha cerca de 6 dias de idade.

Fonte: Guia Muriaé

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