Menina ligou para o pai antes de ser morta pela própria mãe
Crime chocou a Zona da Mata mineira; mãe confessou ter dopado, asfixiado e agredido a filha de 7 anos antes de tentar tirar a própria vida
Uma tragédia abalou o município de Leopoldina, na Zona da Mata mineira, nesta terça-feira (1º). Uma menina de 7 anos foi morta pela própria mãe, de 31 anos, que tentou suicídio em seguida. Antes do crime, a criança foi forçada a ligar para o pai, a quem disse que ambas iriam “para o mundo das neves”. A mãe, que não aceitava o fim do relacionamento, deixou uma carta de despedida ao ex-companheiro.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime teve motivação passional. A mulher não aceitava a separação e, por isso, decidiu matar a filha do casal como forma de atingir o ex-marido. Ela enviou mensagens antecipando sua intenção e também publicou conteúdos sugestivos em sua conta no Instagram.
Segundo o relato dos militares que atenderam a ocorrência, a mãe dopou a criança com clonazepam, a asfixiou e, em seguida, desferiu agressões. Ela foi encontrada com cortes superficiais nos pulsos e no pescoço, sendo socorrida pelo Samu e levada ao Hospital de Leopoldina.
Ao mesmo tempo, o avô da menina chegou ao Hospital de Caridade da cidade carregando a neta nos braços. Apesar do esforço para salvá-la, a criança já estava sem vida ao dar entrada na unidade.
A carta deixada pela mãe foi apreendida pela perícia. No texto, ela afirmava que, se o ex-companheiro não queria reatar, então também não veria mais a filha. Sobre uma mesa, a mulher deixou a aliança do casal junto a um vestido — que, segundo a PM, seria usado pela menina no velório. Ela também pediu que o par de alianças fosse colocado sobre o túmulo da filha como uma “demonstração de amor”.
A Polícia Civil assumiu a investigação e apura os detalhes e circunstâncias do crime. A mulher permanece sob cuidados médicos, sob escolta, e deverá responder judicialmente pela morte da própria filha.
Escola Municipal suspende aulas em luto por aluna morta pela mãe em Leopoldina
A Escola Municipal Botelho Reis, em Leopoldina, suspendeu as atividades do turno da tarde desta terça-feira (1º) em luto pela morte trágica da aluna Laura Liz do Patrocínio Lupatini, de 8 anos. A criança foi assassinada pela própria mãe, no Bairro São Cristóvão, em um crime que comoveu a cidade e causou forte comoção na comunidade escolar.
Segundo a Polícia Militar, a menina foi encontrada com perfurações no tórax, na região do coração, e nos braços. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e teve o óbito constatado ao dar entrada na Casa de Caridade Leopoldinense. A autora do crime, de 31 anos, tentou tirar a própria vida em seguida, mas sobreviveu. Ela permanece internada sob escolta policial, na condição de presa em flagrante.
A direção da escola lamentou profundamente a perda. “Informamos com pesar o falecimento da nossa aluna, Laura Liz do Patrocínio Lupatini. Externamos nossas condolências e orações aos familiares e amigos”, disse em nota. As aulas foram suspensas apenas no turno da tarde do dia 1º de julho, com retorno previsto para a quarta-feira (2).
A Prefeitura de Leopoldina também se manifestou por meio de uma nota de pesar oficial, prestando solidariedade à família da estudante e à comunidade escolar. “Laura era uma criança cheia de vida, sonhos e carinho. Sua partida tão precoce e trágica deixa toda a comunidade escolar profundamente abalada. Neste momento de dor, a Prefeitura se une à Secretaria Municipal de Educação, consternada com essa perda irreparável”, diz o comunicado.
A Polícia Civil segue investigando o caso. A motivação, segundo a PM, seria o fato de a mãe da criança não aceitar o fim do relacionamento com o pai da menina. Ela chegou a deixar uma carta de despedida e forçou a filha a ligar para o pai momentos antes do crime, afirmando que ambas iriam “para o mundo das neves”.
Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo e O Vigilante Online
Receba nossas notícias direto no seu WhatsApp! Envie uma mensagem para o número (32) 99125-5754 ou pelo link 
