Operação prende suspeitos de assaltar casal na zona rural de Vieiras
Agentes da delegacia de homicídios (DHPP), e agência de inteligência (AIP) e delegacia de Miradouro, deflagraram a Operação “Ciente de Tudo”, com objetivo de cumprir três mandados de prisões e buscas, referente a investigação de um roubo ocorrido na zona rural de Vieiras, em setembro de 2024.
Na ocasião, as vítimas, um casal de 57 a 60 anos, foram abordadas próximo ao distrito de Santo Antônio do Glória por volta das 23h, quando os suspeitos de 37 anos, 28 e 19 anos anunciaram o assalto a mão armada, deixando uma das vítimas amarradas no local e abandonado a segunda cerca de 2km depois do distrito de Santo Antônio do Glória.
Os suspeitos subtraíram o veículo das vítimas, aparelhos celulares, dinheiro e joias. No dia seguinte o veículo levado foi encontrado pela Polícia Militar no distrito de Silveira Carvalho.
Conforme o delegado responsável Glaydson Ferreira “Durante as apurações, os agentes identificaram áudio onde um dos suspeitos comenta sobre a ação criminosa se vangloriando, afirmando que estava “ciente de tudo” que caso as vítimas reagissem “era bala, podia ser velho, criança, era quem estivesse no carro”.
O nome da operação faz alusão a expressão utilizada por um dos investigados, ao afirmar que estava “ciente de tudo” se referindo a possibilidade de ter que matar as vítimas caso fosse necessário.
Durante as buscas os agentes ainda apreenderam o veículo utilizado pelos criminosos para a prática do roubo.
Ainda conforme o delegado “a ousadia dos criminosos e a extrema violência contra vítimas idosas, demonstraram que os suspeitos são pessoas perigosas, sendo necessário destacar o trabalho da Polícia Civil, pois se trata de investigação complexa onde foi empregado meios não convencionais de apuração para elucidação do caso”.
Um terceiro suspeito de 37 anos segue foragido. As ações policiais ocorreram na cidade de Muriaé, nos bairros Safira, Recreio e São Joaquim.
Os suspeitos irão responder pelos crimes de dois roubos qualificados, podendo a pena máxima chegar a 20 anos de prisão.
Fonte: PCMG