Coluna da Seliane Ventura – Preconceito: Pré-conceito
Preconceito, ou seja, algo preconcebido, um “juízo de valor”. Mas quem atribuiu esse valor?
É um fenômeno histórico, perpassado por gerações, impregnando e alimentando estereótipos, gerando ações discriminatórias, vexatórias, e os famosos bullyings.
Preconceito é uma forma de se conduzir de forma negativa, invasiva e agressiva em relação a alguém ou algum grupo.
Os mais comuns são preconceitos sociais, raciais, culturais e sexuais. Estão associados às classes sociais, status, religião, sexualidade, estilo de vida, entre outros.
As pessoas, às vezes, se cegam em relação ao seu preconceito, tomando-o como verdade absoluta, achando assim, justificável e legítima suas ações, mas não o são.
Preconceito é crime, está descrito na Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989. O texto compilado, artigo 1º diz: “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Seguindo o texto, poderão verificar que em alguns casos existe pena de reclusão, em outros, serviços prestados à comunidade”.
O que quero trazer com isso?
Quero que passemos a pensar em como estamos agindo em relação ao Ser Humano e se estamos agindo como Humanos.
Humanizados ou não? O que nos faz melhor?
As diferenças causam estranhamento, mas isso justifica o desrespeito?
São questões para refletirmos.
O que buscamos: paz ou guerra?
Autora: Seliane Ventura – Psicóloga CRP 04/40269 – Psicóloga Clínica e Organizacional, com extensão em Psicologia Hospitalar pela Fundação de Apoio ao Hospital Universitário de Juiz de Fora