Detentos do Presídio de Visconde do Rio Branco trabalham na preservação de nascentes

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Uma parceria entre a direção do Presídio de Visconde do Rio Branco e a prefeitura local emprega detentos na preservação das águas daquela região de Minas Gerais. Eles fazem a proteção, por meio de cercamento, de nascentes e pequenos cursos d’água. A iniciativa conta com o apoio de técnicos do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA/ZM/MG) e da ONG Amigos do Xopotó.

O diretor-geral do Presídio de Visconde do Rio Branco, Luís Carlos de Almeida, explica que já existia uma parceria com a prefeitura para a utilização da mão de obra de presos em serviços de manutenção na cidade. O trabalho na proteção ambiental foi agregado no fim de 2014. “Nestes tempos em que enfrentamos escassez de água no planeta, o trabalho desses presos é motivo de orgulho para toda a comunidade de Visconde do Rio Branco”, afirmou Almeida.

O projeto de preservação das águas do município catalogou 42 nascentes e prevê também a construção de barraginhas para acumular água da chuva. Elas evitam a erosão e favorecem a infiltração da água na terra e a recarga do lençol freático que alimenta as nascentes e córregos.

O coordenador de Pesquisa e Proteção à Biodiversidade do Instituto Estadual de Florestas (IEF) – Regional Zona da Mata, Luiz Henrique Ferraz Miranda, é um dos profissionais que dão suporte técnico ao projeto. Ele já supervisionou dois mapeamentos de nascentes e a construção de barraginhas nos sítios Floresta e Piedade, também na Zona da Mata.

Miranda explica que o cercamento tem o objetivo de impedir a entrada de gado nas áreas de nascentes, evitando a compactação do solo por pisoteamento, que dificulta a absorção de água, e também a poluição provocada pelas fezes dos animais.

Mão de obra

Dois jovens detentos do Presídio de Visconde do Rio Branco foram à Serra da Piedade de Cima para proteger nascentes. Edson Augusto da Silva, de 27 anos, demonstra consciência da importância desse trabalho. “Cada vez piora a situação da água, todos precisam fazer alguma coisa. Esta iniciativa já é uma boa contribuição.”

O preso Valdir Alvin da Rocha, de 24 anos, conta ter visto uma área de nascente bastante pisoteada pelo gado. “Após o cercamento, aquele pedaço de terra irá se restabelecer. Estes cercamentos vão evitar a morte das nascentes.”

Fonte: Agência Minas

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