Audiência pública sobre Plano Diretor reúne diversos segmentos na Câmara de Muriaé

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Uma audiência pública para analisar e revisar o Plano Diretor ocorreu na noite desta quinta-feira (31/10), na Câmara Municipal de Muriaé, sob a coordenação da vereadora Miriam Facchini (PSDB), presidente da Comissão Especial, instituída para estudo do Plano.

Representantes de vários segmentos da sociedade estiveram presentes para discutir este importante instrumento de organização do crescimento urbano de Muriaé.

Algumas propostas foram apresentadas pelos participantes que irão, agora, para análise dos vereadores a fim de se verificar a viabilidade de inclusão destas, em forma de emendas, ao projeto do Executivo que será votado ainda neste mês de novembro, conforme já divulgou o presidente da Câmara David Lacerda (DEM).

Após abertura da audiência, o engenheiro José Tarcísio Caixeta, ex-vereador de Belo Horizonte, com larga experiência na área por já ter ocupado secretárias municipais na capital mineira, falou aos participantes.

Ele conceituou o plano diretor e seus instrumentos de planejamento e apresentou um minucioso estudo sobre o município de Muriaé. O engenheiro formado na UFMG estava acompanhado do assessor da Presidência do CREA-MG, José Flávio Gomes.

Em seguida, o vice-prefeito Marcos Guarino, representando o Executivo Municipal, o sargento Kleiton de Castro, do Corpo Bombeiros de Muriaé, apresentaram suas considerações sobre o plano elaborado pelo Executivo de Muriaé.

Presentes à audiência, os vereadores Prof. Júlio Simbra (DEM), Dr. José Carlos (PSB) e Reginaldo Roriz (PSD) também fizeram suas considerações. Os vereadores Helena Carvalho (MDB) e Evandro Cheroso (PR) estiveram na audiência, mas por motivos justificados precisaram se ausentar antes de seu término. O presidente David Lacerda e o vereador Jair Abreu (PT) enviaram justificativas sobre suas ausências motivadas por motivos de saúde.

Ao abrir a palavra aos representantes de diversos segmentos da comunidade, utilizaram a tribuna para reivindicar propostas e apresentar suas análises sobre o projeto, a professora de Legislação e Planejamento Urbano da Unifaminas, Livia Almeida Coura; o presidente da Associação de Moradores Inconfidência II, Humberto José da Silva; o presidente da Associação de Moradores do Bairro São Joaquim, Gil Maximino, o presidente da Ciasdem, Maicon Bruno de Oliveira e o presidente da Associação de Assistência ao Idoso da Barra, Antônio de Lima.

Entre os presentes a audiência, estavam também o inspetor do CREA-Muriaé, Lucas Dutra Melo, a gerente de Convênios da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Relações Institucionais, Hadassa de Oliveira Cathoud, a professora da Unifaminas, Verônica Silva Costa Medeiros (disciplina Materiais de Construção), o presidente da Associação Assistencial Peniel, Wilson Lucindo, o representante da Pastoral do Trânsito, Sergio Orondino, além dos presidentes das associações de moradores do São Pedro (Fábio Teodoro Bernardes), Padre Tiago (José Aparecido Sobrinho), Primavera (Ângela Barbosa), Porto Belo (Alex Oliveira), Gaspar (Roselene Duarte Souza) e Barra (Nilda Dantes).

Ao término da reunião, a vereadora Miriam Facchini comprometeu-se em levar as propostas aos conhecimentos dos demais vereadores a fim de que possam ser analisadas e, em caso de viabilidade, incluídas ao projeto em forma de emendas.

Com quase três horas de duração, a audiência encerra um ciclo de vários encontros e discussões promovidas nos últimos três meses em torno deste projeto.

Fonte: CMM

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Um Comentário

  1. (POSTADO POR ANACLETO)
    “O Plano Diretor não pode se restringir a princípios e diretrizes. Ele deve ter um conteúdo que permita sua aplicação, ou seja, ele precisa gerar transformações e começar a valer a partir do momento em que é aprovado. Isso significa ser auto-aplicável. Os instrumentos devem, na medida do possível, estar regulamentados sem necessitar de outras leis para sair do papel.

    “Vereador, fique atento: planos diretores que têm apenas diretrizes não permitem sua aplicação, é uma carta de intenções que não vai gerar efeitos imediatos! É uma lei inócua, que logo se desmoraliza por não mudar nada na cidade.” (*)

    Foi EXATAMENTE o que aconteceu com o PLANO DIRETOR instituído pela Lei Municipal n. 3.377/2006 – e, infelizmente, será EXATAMENTE o que acontecerá com o NOVO PLANO DIRETOR – PL n. 100/2019 – que definirá o futuro de MURIAÉ para os próximos DEZ ANOS!

    (*) FONTE/LEIA MAIS
    OS VEREADORES NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES PARTICIPATIVOS
    https://drive.google.com/file/d/1VnM_sSBQrqTUzXMkTNJ0f8UqQhPPC4WZ/view?usp=drivesdk

    COMO FIXAR OBJETIVOS

    TÉCNICA S-M-A-R-T”

    A primeira regra da técnica SMART é que os objetivos demarcados devem ser específicos, ou seja: eles devem ser claros e não podem permitir qualquer tipo de interpretação dúbia ou controversa. O ideal é que seu objetivo seja minunciosamente detalhado. Dessa maneira, as chances de sucesso tornam-se exponencialmente maiores. Nessa fase, alguns pontos devem ser esclarecidos, veja quais:

    Qual o motivo desse objetivo;
    Quais são as pessoas envolvidas no projeto;
    Quais são as restrições desse objetivo;
    Quais são as demandas básicas para que ele possa ser colocado em prática;
    O que está vinculado ao cumprimento dessa meta.
    “Para que o seu objetivo seja realmente específico, você deve seguir um raciocínio bastante detalhado. Em vez de estipular uma meta genérica como aumentar o faturamento em 20%, você deve estipular um plano mais ou menos assim: expandir em 20% as vendas na região Sul, nos nichos X, Y e Z, envolvendo a equipe A e B, durante o segundo semestre de 2016, sem redução da margem de lucros ou de índice de satisfação dos clientes e utilizando, no máximo, 40% da verba reservada para esse tipo de investimento.”

    FONTE/LEIA MAIS: Internet (Google)

    https://administradores.com.br/artigos/indicadores-e-metas-smart-saiba-tudo-sobre-o-metodo

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