Personalidades de Muriaé – Amaro Acelino de Andrade

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Mais conhecido como Amaro Goulart, Amaro Acelino de Andrade nasceu no dia 27 de maio de 1887. Sem nenhum estudo, usando apenas sua intuição, começou sua fortuna como tropeiro, transportando café da região para ser embarcado na estrada de ferro em Muriaé.

Logo tornou-se grande proprietário rural, possuindo fazendas em cinco municípios: Vieiras, Miradouro, Muriaé, Santana de Cataguases e Eugenópolis, onde era dono da famosa Fazenda Fim do Mundo, comprada do Conde de Nova Friburgo. Já em 1928, aparece nos arquivos municipais emprestando 120.000$000 (cento e vinte contos de reis) para a Prefeitura de Muriaé, quantia bastante avultada na epóca.

Pioneiro na indústria de laticínios, possuía o Laticínio 3A, firma que funcionou por muitos anos até ser obrigado a vender por falta de estradas adequadas e caminhões frigoríficos para escoar a produção.

Ajudou na fundação do Sindicato Rural, da Cooperativa dos Produtores de Leite de Muriaé e na realização das primeiras Exposições Agropecuárias.

Foi casado com Dona Alverina Loredo. Ficando viúvo casou-se com Dona Rita de Oliveira. Com suas esposas formou uma numerosa família de 21 filhos, entre eles: Aracy, João Amaro, Moacir, Amélia, Alverina, Wilson, Geny, Francisco, Celso, Maria da Glória, Juca, Amarinho, José Amaro, Cassinha, Maria Amélia, Pacelli, Paulo, Ângela e Maria Amália.

Coronel Amaro era bastante conhecido pelas camadas sociais da época por seus sentimentos puros e filantrópicos. De coração nobre, era sempre solícito, dedicado a todos e muito admirado por sua modéstia, bondade, senso de justiça e patriotismo sem precedente na história. Era exemplar chefe de família. Foi um grande homem e um homem grande pois tinha perto de 2 metros de altura, porte que impunha respeito e admiração.

Amaro Acelino de Andrade foi também vereador à primeira Câmara Municipal de Miradouro onde, no plenário daquele Legislativo, suas resoluções e projetos de Lei, submetidos à consideração da Casa, eram acatados por todos os demais vereadores municipais.

Amaro Acelino de Andrade faleceu em 16 de setembro de 1978 deixando 53 netos, 37 bisnetos e 2 trinetos. Foi sepultado no cemitério de Santo Antonio do Gloria, com cortejo de mais de quinhentos veículos e aproximadamente duas mil pessoas. Na ocasião o Deputado Delfim Ribeiro, com uma voz sufocada assim se pronunciou: “Tombou em nossa região um valor inestimável que refletirá em toda Zona da Mata, em toda Minas Gerais. Amaro em sua fazenda, o tínhamos como amigo em todas as horas. O nosso conselheiro político, o exemplo da tranqüilidade e do equilíbrio.”

Pela lei nº 366 de 1982, uma rua no bairro João XXIII recebeu o nome de Rua Amaro Goulart, nome pelo qual todos chamavam o grande Amaro Acelino de Andrade.

Fonte: João Carlos Vargas e Flávia Alves Junqueira / Memorial Municipal

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